O mercado brasileiro de milho vivenciou a semana passada de movimentação travada nos negócios mais uma vez. O início da colheita da safrinha em Mato Grosso e o movimento de baixa na Bolsa de Mercadorias de Chicago fizeram com que os consumidores se mantivessem na defensiva, na expectativa para um declínio mais efetivo nas cotações.
Segundo o consultor de Safras & Mercado Allan Maia, em São Paulo até houve o ingresso de maiores ofertas por parte dos produtores ao longo da semana. Mas no Paraná eles seguiram retraídos nas fixações de venda, o que limitou o movimento de queda nos preços.
Outro fator que pesou na semana foi o movimento de baixa do dólar frente ao real, o que limitou maiores movimentações de negócios voltados à exportação de milho.
No balanço daqueles sete dias, entre as quintas-feiras 19 de maio e 26 de maio, o milho em Campinas/Cif na venda caiu de R$ 95 para R$ 88 a saca. Na região Mogiana paulista, retrocedeu de R$ 92 a saca para R$ 88 a saca.
Em Cascavel/PR, no comparativo semanal, o preço de venda mudou de R$ 92 para R$ 91. Em Rondonópolis/MT, baixou de R$ 82 para R$ 80. Já em Erechim/RS, o valor permaneceu em R$ 96. Em Uberlândia/MG, a cotação baixou de R$ 82 para R$ 81. Em Rio Verde/GO, o mercado na venda passou de R$ 85 para R$ 83.
Exportações maiores
As exportações apresentaram receita de US$ 284,920 milhões em maio (em 15 dias úteis), com média diária de US$ 18,994 milhões. A quantidade total de milho exportada ficou em 801,033 mil toneladas, com média de 53,402 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 355,70.
Em relação a maio de 2021, houve alta de 9.597,3% no valor médio diário da exportação, avanço de 7.956,4% na quantidade média diária exportada e valorização de 20,4% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Safras & Mercado