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Home»Agricultura»Cenário difícil para importadores de trigo
Agricultura

Cenário difícil para importadores de trigo

Shaira MaysePublicado por Shaira Mayse26/04/2022Nenhum comentário3 Min de Leitura
Foto: Talyssa Machado

Desde o início da guerra na Ucrânia muito se falou sobre o choque de oferta no mercado de trigo, uma vez que o país e a Rússia, juntos, são responsáveis por cerca de 30% do fornecimento global. E a demanda está sendo obrigada a se ajustar a essa escassez repentina.

Os dados mostram que a maioria dos leilões de importação costumava acontecer no começo do segundo semestre, quando o fim da colheita na Rússia e em países próximos garantia uma grande disponibilidade. A guerra, porém, forçou uma mudança nesse fluxo, com a corrida pelo trigo levando a um incremento histórico no número de leilões para o mês de março, o que permitiu que alguns países montassem reservas estratégicas de maior duração.

No Egito, que lidera as importações globais, o governo alega ter reservas suficientes para abastecer o mercado interno até a colheita, em abril, mesmo que dois leilões de importação seguidos tenham sido anunciados e cancelados logo após o início da guerra. “As autoridades esperam obter um volume recorde de grão local no início do ciclo, algo em torno de 6 milhões de toneladas, o que lhes permitiria ter autossuficiência até novembro”, diz a hEDGEpoint.

A consultoria lembra, entretanto, que essa autonomia não inibiu Cairo de tentar buscar novos fornecedores, sobretudo na Índia, nos EUA e na Argentina – principal fornecedor do Brasil. “Se levarmos em conta que os altos preços do pão eram uma das principais reclamações antes da Primavera Árabe, vemos por que manter programas de subsídios e de compra de trigo é de suma importância para os governantes do Oriente Médio e Norte da África, mesmo que seja difícil pagá-los”, afirma.

Normalmente, a Turquia importa de Rússia e Ucrânia quase 80% do trigo que compra no exterior, mas isso não impediu o governo do país de afirmar que não existem motivos para preocupações. O governo turco garante que é possível comprar o cereal de outros fornecedores.

Outros países, como Líbano e Argélia, foram mais diretos ao falar sobre as dificuldades que enfrentam, comentando que as suas reservas só são suficientes para os próximos meses, o que os força a manter leilões. Enquanto isso, Marrocos, Jordânia, Síria e Iraque alegam ter reservas para prazos mais longos, em alguns casos para mais de um ano.

Segundo semestre

A questão é que o adiantamento do fluxo de importações não é baixo no segundo semestre. Pelo contrário: foi porque Rússia e Ucrânia já haviam exportado a maior parte das suas colheitas de 2021/22 quando a guerra começou, em 24 de fevereiro – deixando pouco trigo dessa região para ser disputado – que os importadores se viram forçados a buscar outro fornecedores.

Dada a incerteza que ainda paira no Mar Negro (mesmo que a guerra acabe agora, alguns problemas na exportação persistirão) e a necessidade de se garantir o cereal, as redes criadas em março podem se fortalecer nos leilões do segundo semestre.

Países e regiões como Argentina, União Europeia e Estados Unidos tendem a ser os maiores beneficiados (e até mesmo Índia e Brasil, que normalmente não são exportadores, encontram oportunidades), fornecendo o grão necessário para a estabilidade dos importadores no Mediterrâneo, acredita a consultoria.

A questão, então, passa a ser a produção. No caso dos EUA, por exemplo, a forte seca ao longo do inverno gerou algumas das piores condições de safra já verificadas, podendo prejudicar os embarques. Os demais países ainda plantarão o cereal, e o resultado dependerá muito mais do clima do que de qualquer outro fator.

Fonte: Valor Econômico

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