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Home»Economia»Cadê o meu adubo? O que fazer quando o fornecedor quebra o contrato
Economia Atualização:28/04/2022

Cadê o meu adubo? O que fazer quando o fornecedor quebra o contrato

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann28/04/2022Atualização:28/04/2022Nenhum comentário3 Min de Leitura

A crise no abastecimento de fertilizantes já faz com que empresas do agronegócio e produtores rurais sofram com o descumprimento contratual por parte de fornecedor do insumo.

O alerta é do Bueno, Mesquita & Advogados, escritório especializado em Direito Agrário, onde os advogados já preparam notificações extrajudiciais exigindo o cumprimento de acordos superiores a R$ 2 milhões.

De acordo com o escritório, o preço dos fertilizantes já vinha sofrendo grandes alterações desde o ano passado, motivado pela disparada do dólar e pela inflação, que elevou os custos dos combustíveis, da mão de obra, das peças e do minério de ferro.

Fornecimento interrompido

A situação começou a sair do controle em fevereiro de 2022, quando o fornecimento de fertilizantes vindos da Rússia foi interrompido em razão o conflito armado na Ucrânia. Segundo dados da Comex Stat, da produção russa no ano de 2021, cerca de 23% dos insumos foram importados pelo Brasil.

Em relação ao início do ano, a alta no preço dos fertilizantes já chega a 200% conforme levantamento feito por analistas do escritório.

Alguns fornecedores, que fecharam contratos com o preço antigo, se recusam a fazer a entrega. Para eles é mais vantajoso repassar os insumos a quem está comprando agora, praticando valores já reajustados, entretanto, com essa manobra, descumprem contratos firmados.

Mariana da Silva, advogada

Segundo Mariana, o produtor rural normalmente adquire todos os insumos para a próxima safra com antecedência. Nesse cenário, muitos produtores brasileiros já compraram seus fertilizantes no primeiro semestre de 2022 para plantar a safra nos meses de setembro, outubro e novembro de 2022.

A quebra dos contratos vem obrigando os agricultores a buscar alternativas para a produção, como buscar uma consultoria agronômica e fazer uso racional de fertilizantes, usando a reserva de solo.

Mariana da Silva, advogada

Contratos bem estruturados

O escritório recomenda que produtores formalizem contratos bem estruturados, com previsões claras, que protejam ambas as partes e que possa abarcar as obrigações e penalidades por descumprimento.

Entretanto, antes da formalização do acordo é preciso prospectar empresas no mercado que desenvolvam suas operações com seriedade, com solidez e tempo de atuação no ramo.

Não adiantar valores

Com a disparada dos preços dos fertilizantes e a eventual quebra de contratos por parte de fornecedores, o Bueno, Mesquita & Advogados explica que produtores e empresas do setor têm preferido firmar contratos em dólar para se proteger da volatilidade do câmbio. O escritório aconselha, especialmente, a não adiantar os valores, fixando o pagamento para a data de entrega do insumo.

Caso o produtor tenha adquirido o fertilizante a um preço justo, o escritório recomenda estocar o insumo com segurança. Para isso, entretanto, é importante que a propriedade disponha de uma infraestrutura adequada para armazenamento.

É fundamental redobrar a atenção contra furtos e roubos, já que esses produtos estão sendo alvos de criminosos dado o preço elevado, além de serem produtos que necessitam de proteção contra umidade durante o armazenamento.

Mariana da Silva, advogada

Fonte: Bueno, Mesquita e Advogados

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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