A agricultura brasileira importa 85% dos fertilizantes que aplica em suas lavouras. São US$ 14 bilhões por ano. E os preços do insumo dispararam no mercado internacional. Um exemplo: a cotação internacional da tonelada do cloreto de potássio (KCL) passou de US$ 248 para US$ 800 em apenas um ano.
E não há muito o que fazer quanto aos preços, pois o produtor é um eterno tomador de cotações no momento de adquirir subsídios para fazer sua lavoura. Mas é possível, sim, racionalizar, usufruir melhor o imprescindível insumo. E a aplicação racional de fertilizantes é o assunto da reportagem de capa da edição de maio da revista A Granja.
Dicas de especialistas
O trabalho ouviu alguns especialistas em práticas agrícolas relacionadas ao solo e à adubação, que, inclusive elencaram, os equívocos que muitos produtores empreendem suas lavouras. O primeiro é o seguinte:
Já o pesquisador da Fundação MT Felipe Bertol detalha em ampla entrevista quando e como é possível reduzir a adubação em solos do Cerrado. A prática tem sido muito discutida e até usada por produtores.
E em arenosos?
Ainda segundo ele, “em solos arenosos temos que cuidar o seguinte: são solos com menor capacidade de retenção de água. Consequentemente, para a segunda safra é quase inviável colocar o milho. Ou é inviável. Então, há a necessidade de se fazer uma cobertura muito bem feita”.
1 comentário
Muitos solos possuem boa carga de nutientes porém com PH baixo não ocorre liberação. Com a alta dos fertilizantes se usarmos fonte de calcáreo para elevação do PH iremos disponibilizar mais nutrientes.