O mercado brasileiro de milho teve poucas mudanças nos preços na semana passada. Ao longo dos dias, houve algumas variações nas cotações nos portos diante da volatilidade do dólar, conforme também as oscilações na Bolsa de Chicago, com oscilações nos prêmios. Ao produtor, poucas alterações foram vistas nos valores, com preços mantidos e na maior parte das regiões com ligeira alta no comparativo com a semana anterior.
O ritmo dos negócios seguiu muito lento. A expectativa está voltada para a colheita da safrinha. Assim, os compradores protelam ao máximo as negociações dentro de suas possibilidades, aguardando que com a entrada da safrinha o volume alto de milho novo entrando no mercado possa trazer o cereal para patamares mais baixos de preços. O feriado da quinta-feira reduziu ainda mais as negociações.
Cotações nas praças
No balanço dos últimos sete dias, o milho em Campinas/Cif na venda avançou de R$ 91 para R$ 92 a saca, alta de 1,1%. Na região Mogiana paulista, passou de R$ 89 para R$ 90, aumento de 1,1%.
Em Cascavel/PR, no comparativo semanal, o preço subiu de R$ 89 para R$ 90 saca, valorização de 1,1%. Em Rondonópolis/MT, a cotação se manteve em R$ 78. Já em Erechim/RS, subiu de R$ 93 para R$ 94, alta de 1,1%. Em Uberlândia/MG, passou de R$ 81 para R$ 82, elevação de 1,2%. Em Rio Verde/GO, de R$ 80 para R$ 82, alta de 2,5%.
Exportações maiores
As exportações apresentaram receita de US$ 403,374 milhões em maio (22 dias úteis), com média diária de US$ 18,335 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 1,165 milhão de toneladas, com média de 52,995 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 346.
Em relação a maio de 2021, houve alta de 9.260,6% no valor médio diário da exportação, avanço de 7.894,4% na quantidade média diária exportada e valorização de 17,1% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Safras & Mercado