As cotações de milho esboçaram uma reação na semana passada, por causa do aumento da demanda servindo de suporte. A possível produção recorde brasileira estava pressionando as cotações para baixo, devido à excessiva oferta.
Em contrapartida, a instabilidade climática nos EUA vem colocando em dúvida a produção americana.
Em relação às condições das lavouras americanas, em 24 de julho foi apontado um recuo de 3% nas condições boas a excelentes, de 64% da semana anterior para 61% esta semana.
Além disso, o calor e seca da Europa também têm provocado preocupações ao mercado, colocando em dúvida a produção de milho da União Europeia. A China reforçou sua intenção de compra ainda esse ano.
E a Bolsa de Chicago finalizou a semana passada com alta de 9,96%, encerrando a 6,18 dólares por bushel. Já o dólar fechou a semana com uma queda de 6%, para R$ 5,17.
No cenário de alta em Chicago e queda no dólar, as exportações tendem a ficar estáveis. Porém, em um cenário de alta demanda mundial, isso pode não acontecer.
Diante de todos esses fatores, o Brasil volta a ser o centro das atenções para suprir a demanda mundial.
Continuidade de alta
Para esta semana o mercado continuará monitorando ativamente a evolução do clima nas regiões produtoras dos EUA. As previsões apontam para uma elevação de temperaturas e má distribuição das chuvas nos próximos dias. Diante disso, as cotações poderão ter uma semana de continuidade de alta.
Fonte: Grão Direto
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