O mercado brasileiro de milho registrou preços fracos na semana passada nas principais praças de comercialização. De estáveis a mais baixos no comparativo com a semana anterior. O ritmo dos negócios mostrou-se lento nos últimos dias.
Segundo a Safras Consultoria, a oferta de milho foi crescente em muitos estados, sendo evidenciada maior fixação pelos produtores diante da necessidade de fazer caixa para honrar pagamentos. “O vencimento de dívidas dos produtores ainda é um fator importante a ser considerado”, aponta Safras.
Ótimas exportações
Por outro lado, as exportações seguem em ótimo nível. Um bom fluxo de embarques no segundo semestre, contribuindo muito para o escoamento da safrinha, pode limitar a oferta e garantir suporte aos preços.
Os dados das exportações de agosto até agora vão mostrando esse desempenho.
Até o começo da semana passada, contando os primeiros dez dias úteis do mês, as exportações apresentaram receita de US$ 877,208 milhões, com média diária de US$ 87,720 milhões.
A quantidade total de milho exportada ficou em 3,236 milhões de toneladas, com média de 323,628 mil. O preço médio da tonelada foi de US$ 271,10.
Em relação a agosto de 2021, houve alta de 131,7% no valor médio diário da exportação, avanço de 64,2% na quantidade média diária exportada e valorização de 41,1% no preço médio.
Cotações nas principais praças
No mercado brasileiro, no balanço de 11 e 18 de agosto, o milho em Campinas/Cif na venda recuou de R$ 85,50 para R$ 85 a saca, baixa de 0,6%.
Na região Mogiana Paulista, caiu de R$ 82 para R$ 81, perda de 1,2%; em Cascavel/PR, no comparativo semanal, o preço baixou de R$ 85 para R$ 82 (-3,5%); em Rondonópolis/MT, se manteve em R$ 80; em Erechim/RS, seguiu em R$ 95; em Uberlândia/MG, estável em R$ 80; e em Rio Verde/GO seguiu em R$ 77.
Fonte: Safras Consultoria