O milho brasileiro continua sendo pressionado pelo alto volume de oferta em razão da boa produção na safrinha.
Mesmo após as reduções nas expectativas de produção das lavouras americanas , divulgadas no Relatório de Oferta e Demanda do USDA, e o aumento da média diária do volume exportado pelo Brasil, o mercado ainda não esboçou reação de preço.
Até a segunda semana de agosto o Brasil exportou aproximadamente 3,2 milhões de toneladas, contra 4,3 milhões de agosto/2021.
Agosto promete nos portos
Dessa forma, segundo Ruan Sene, da plataforma Grão Direto, o mês certamente fechará com números bem acima do ano anterior. E que podem chegar a um dos meses mais significativos dos últimos dez anos.
E Chicago finalizou a semana passada com queda de1,42%, a US$ 6,27/bushel. Já o dólar fechou a semana com queda, a R$ 5,17.
Na safra americana o clima apresentou melhores condições para o meio-oeste, com chuvas mais volumosas e temperaturas mais baixas nas principais regiões produtoras do cereal.
Isso deve trazer melhora nas condições das lavouras, que apresentaram redução de 1% entre as lavouras boas a excelentes no último relatório.
No cenário de queda em Chicago e alta no dólar, as exportações tendem a ficar estáveis.
De acordo com a Grão Direto, para esta semana o mercado continuará monitorando de perto a evolução do clima nas regiões produtoras dos EUA.
E o grande volume da safrinha ainda poderá continuar pressionando as cotações. Diante disso, as cotações poderão ter uma semana de continuidade de quedas.
Fonte: Grão Direto
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