terça-feira, 05 agosto 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»Eventos»Para crescer, segmentos de carnes precisam da expansão do milho
Eventos Atualização:14/09/2022

Para crescer, segmentos de carnes precisam da expansão do milho

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann14/09/2022Atualização:14/09/2022Nenhum comentário6 Min de Leitura
Congresso Nacional do Milho e Sorgo se realiza em Sete Lagoas e se encerra no dia 15

O Congresso Nacional de Milho e Sorgo, em sua 33ª edição, realizado em Sete Lagoas/MG nesta semana, tem como tema “Brasil: 200 anos de independência – Sustentabilidade e desafios para a cadeia produtiva de grãos”. O evento tem o apoio da A Granja Total Agro.

Na abertura do evento a presidente do Congresso, pesquisadora Sara Rios, destacou a proposta da temática. “Após 200 anos da independência do País, precisamos ter também independência tecnológica e sustentabilidade”.

A pesquisadora fez uma análise da matriz de exportação, centrada em produtos da agropecuária e indústria extrativa. E da matriz de importação, que concentra produtos de manufatura e também insumos, fertilizantes químicos e óleos processados.

E Sara propôs a rediscussão de cenários futuros. Ela destacou a força da cadeia produtiva de grãos e suas perspectivas.

É preciso pensar na importância do binômio soja/milho e propor um planejamento estratégico, pensando em novos eixos, territórios e agregação de valor aos produtos.

Sara Rios, presidente do Congresso Nacional de Milho e Sorgo

A pesquisadora mencionou a existência de desafios, principalmente relacionados ao mercado de commodities e reforçou a necessidade de planejamento futuro. “Nesse sentido, a realização deste congresso aqui em Sete Lagoas não é por acaso. Minas Gerais pode ser um território importante para complementar essa cadeia robusta de grãos”, avaliou.

Grãos e proteína animal

Durante a abertura foi realizada a conferência “Commodities agrícolas brasileiras e os desafios para a produção e posicionamento de grãos e proteína animal”, apresentada por Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Santin apresentou os números expressivos da avicultura e da suinocultura no País e ressaltou a importância de sintonia com a cadeia produtiva de grãos.  “Somos o maior cliente da produção de milho. Em 20 anos, nosso setor gerou US$ 145 bilhões em receita cambial. E precisamos de mais milho para poder produzir mais na mesma área”, destacou.

O Brasil é o maior exportador de carne de frango. Segundo dados da ABPA, foram 4,610 milhões de toneladas em 2021. No mesmo ano, a produção nacional (terceira maior do mundo) foi de 14,329 milhões de toneladas.

Já a produção de carne suína atingiu 4,701 milhões de toneladas em 2021. O país é o quarto maior produtor global e quarto maior exportador. Foi 1,137 milhão de toneladas exportadas no ano passado.

As projeções para o setor de proteína animal são muito positivas no Brasil. Para 2023, espera-se que a produção de carne de frango atinja 15 milhões de toneladas e a carne suína, 5,1 milhões de toneladas.

Importância da sanidade

Problemas sanitários têm comprometido a produção de outros países, como a ocorrência de influenza aviária de alta patogenicidade na Europa e nos Estados Unidos. E casos severos de peste suína africana na China, Ásia e Europa.

Já o Brasil não tem nenhum registro dessas doenças, o que favorece o crescimento de sua produção.

O presidente da ABPA reforçou a necessidade de as cadeias produtivas estarem unidas.

O produtor de proteína animal e o produtor de grãos devem andar juntos. Somos a favor do livre comércio, mas, para o País, quando se consegue agregar valor ao milho na carne, é melhor. Se você exporta o milho diretamente ao invés de agregar valor na carne, ganha menos.

Ricardo Santin, presidente ABPA

Santin também mencionou os desafios do setor de proteína animal, como os custos de produção (com aumento de custos industriais e de energia) e entraves logísticos.

Ele fez uma previsão de que os preços devem se reequilibrar em um patamar mais alto e chamou a atenção para a pressão inflacionária global, com a pandemia seguida do conflito entre Rússia e Ucrânia.

O conferencista indicou que o Brasil precisa trabalhar mais acordos internacionais de comércio e apresentou dados de projeção da produção de alimentos para os anos de 2026/2027, em que o País deve ter um aumento de 41%, enquanto a China deve apresentar 15%, a Europa 12% e os Estados Unidos 10% de aumento da produção.

Para o presidente da ABPA, o Brasil será mais chamado para ajudar o mundo na segurança alimentar.  Ele destacou que a América Latina reúne os fatores necessários para produção de alimentos: potencial de produção de biomassa, disponibilidade de água, de grãos, de terra.

Logística para o milho

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, atuou como moderador da conferência, e destacou a importância da logística para o aumento da produção de milho.

Ele ressaltou a necessidade de infraestrutura de armazenagem e transporte para a produção de grãos.

O pesquisador Cícero Menezes, presidente da Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS) falou sobre a oportunidade de se aumentar a produção de sorgo.

Fala-se muito do binômio soja e milho. Este ano, a área de sorgo aumentou 22% e a produção em 40%, mas a área ainda é ínfima perto do milho. Apesar da média de produtividade mostrar 3 mil quilos por hectare, temos produtores que alcançam 6 mil quilos e até 9 mil quilos por hectare. 

Cícero Menezes, presidente da Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS)

O pesquisador propôs sejam elaboradas estratégias pra promover um crescimento da cultura do sorgo no País.

O diretor executivo da empresa Simbiose, Marcelo de Godoy Oliveira, agradeceu a oportunidade de participação no evento como representante do setor industrial e ressaltou sua satisfação com os resultados alcançados pelo inoculante BiomaPhos, desenvolvido em parceria com a Embrapa.

“Quero destacar a honra que temos como instituição no desenvolvimento de uma tecnologia tão importante, a primeira de solubilização de fósforo no Brasil. Já são mais de 5 milhões de hectares sendo beneficiados”, ressaltou.

O empresário frisou a importância da união entre a Embrapa e a iniciativa privada para ir ao encontro das necessidades do agro brasileiro.

Também o diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Guy de Capdeville, realçou o sucesso do inoculante. E apontou como a frente dos bioinsumos tem crescido e ressaltou as contribuições da Embrapa Milho e Sorgo. “Esta unidade vem, há décadas, contribuindo com desenvolvimento não só da cadeia do milho, mas de todo o agro”.

O diretor afirmou a necessidade de se desenvolverem tecnologias sustentáveis cada vez mais consistentes para o agronegócio.  “Somos recebidos em outros países do mundo com muito respeito. Colocam tapete vermelho para as tecnologias que a Embrapa desenvolve”, comentou.

Capdeville também ressaltou os desafios globais e as oportunidades para o País. “O mundo apresenta desafios de mudanças climáticas, crescimento populacional, e quem tem hoje condições de dar saltos na produção de alimentos é o Brasil, com alto padrão tecnológico e sustentabilidade ambiental. Temos de nos orgulhar e continuar lutando por esse papel de produção de alimentos pujante”, disse.

Mais sobre o evento que vai até dia 15 em www.abms.org.br/cnms

Fonte: Embrapa Milho e Sorgo

agricultura campo carne Destaque embrapa mercado milho pecuária
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorCarne bovina e material genético para Indonésia?
Próxima Notícia Fertilizantes especiais crescem o recorde de 64,96%
Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

    Notícias Relacionadas

    Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões

    16/12/2024
    Ler Mais

    Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal

    16/12/2024
    Ler Mais

    Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo

    16/12/2024
    Ler Mais

    Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

    Posts recentes
    • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
    • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
    • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
    • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
    • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
    Comentários
    • Dirce Zago em Pecuária tântrica
    • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
    • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
    • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
    • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

    Acesse

    • Página Inicial
    • Revista A Granja
    • Política de Privacidade
    • Fale Conosco

    Redes Sociais

    Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

    Nossos Canais

    • Acessar TV (YouTube)
    • Ouvir Podcast (Spotify)

    Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.