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Home»Agricultura»Inoculantes biológicos ganham campo nas lavouras brasileiras
Agricultura Atualização:28/09/2022

Inoculantes biológicos ganham campo nas lavouras brasileiras

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann28/09/2022Atualização:28/09/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura

Em franco crescimento no país, o mercado de insumos biológicos ultrapassou a marca de 90 milhões de doses de inoculantes comercializadas na última safra. O número é da Associação Nacional de Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII).

Com inúmeros benefícios em sustentabilidade econômica, social e ambiental, a utilização de microrganismos em diversas culturas ganhou ainda um impulso extra nos últimos meses. Isso se ocorreu devido ao cenário de instabilidade na oferta internacional e da alta valorização dos fertilizantes químicos, especialmente os nitrogenados.

Custo-benefício

Os inoculantes apresentam custo-benefício médio muito mais vantajoso do que a adubação química, com eficácia produtiva comprovada, maior margem de rentabilidade e um grande diferencial, que é o viés ambiental.

Cibele Medeiros, gerente de produtos biológicos da Vittia

A Vittia é uma empresa brasileira que lidera o mercado nacional de inoculantes. Em 2021 a empresa registrou um faturamento de R$ 59 milhões, um crescimento de 46,9% na receita bruta em comparação com o ano de 2020.

A inoculação é um processo de biofertilização, em que são adicionados às sementes microrganismos que trarão grandes benefícios às plantas.

Captação e transformação

Essas bactérias, ou fungos, são capazes de capturar os macro ou micronutrientes que já se encontram presentes no solo ou no ar, e transformá-los em uma composição que possa ser melhor fixada pela planta. Isso garante maior absorção desses elementos e, consequentemente, maior desenvolvimento.

O tipo de inoculação mais utilizado é à base de Bradyrhizobium, uma bactéria que promove a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN).

Mas existem também inoculantes que utilizam outros tipos de bactérias ou fungos, com atuação destacada para a fixação de diferentes elementos ou nutrientes. Como para solubilização de fósforo contido no solo. Acredita-se que 70% do fósforo lançado fica preso no solo e a planta não o absorve.

Além deste fornecimento de nutrientes a baixo custo, diminuindo ou eliminando a necessidade de fertilizantes químicos, muitos inoculantes estimulam ainda a produção de hormônios de crescimento nas plantas, maior desenvolvimento do sistema radicular e, por consequência, melhoria da resistência das plantas a situações de estresse hídrico ou climático. Além disso, oferecem também defesa natural à planta, produzindo antibióticos para protegê-la contra doenças e infecções.

Cibele Medeiros, gerente de produtos biológicos da Vittia

A pesquisadora destaca que além das elevadas produtividades nas culturas de leguminosas, os inoculantes também têm se mostrado poderosos aliados em outras lavouras, como as de trigo e aveia.

Soja se destaca

“Em todas essas culturas já temos comprovação de alta eficiência, mas na sojicultura os resultados são ainda mais evidentes. É uma característica própria da soja e da associação que estabelece com as bactérias inoculadas. Uma relação simbiótica de alta eficiência”, explica.

De acordo com a ANPII, das mais de 90 milhões de doses comercializadas na safra 2020/21, aproximadamente 80 milhões foram usadas na cultura da soja.

A adição anual do bioinsumo aumenta em mais de 8% a produtividade geral da soja, e é considerada indispensável em áreas que nunca produziram a oleaginosa ou que não são cultivadas há longos períodos.

Segundo dados da Embrapa, considerando apenas a inoculação da soja com bactérias fixadoras de nitrogênio, o Brasil economiza, anualmente, cerca de 14 bilhões de dólares, que deixam de ser gastos com fertilizantes nitrogenados.

“Mesmo com o alto investimento em pesquisa e tecnologia, são tecnologias com excelente custo-benefício ao produtor. Enquanto fertilizantes nitrogenados como a ureia custam em média acima de R$ 500 por hectare, os inoculantes para soja têm um custo médio aproximado entre R$ 8 a R$ 15 por hectare”, explica a especialista

“Uma tecnologia com toda essa longa lista de benefícios ao cultivo, ao ambiente e também ao bolso do produtor, certamente vai continuar ganhando, cada vez mais, a adesão dos agricultores brasileiros”, destaca Cibele.

Fonte: Vittia

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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