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Home»Agricultura»Milho: a retomada da alta nos preços. Com a ótima ajuda de exportações históricas
Agricultura Atualização:17/10/2022

Milho: a retomada da alta nos preços. Com a ótima ajuda de exportações históricas

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann17/10/2022Atualização:17/10/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura
(Foto: Wenderson Araújo-Trilux-CNA)

A semana passada foi marcada por um cenário de retomada do movimento de alta dos preços no milho no Brasil.

Segundo Safras Consultoria, os produtores voltaram a reduzir as intenções de venda do cereal. Eles observaram o comportamento do câmbio e o movimento dos mercados futuros, deixando o mercado interno com negócios travados.

Demanda das exportações

Na exportação, a semana foi marcada por uma boa demanda, o que ajudou a fortalecer os preços do milho nos portos.

A tendência para as próximas semanas é de incertezas em torno do comportamento do câmbio, devido à proximidade do segundo turno da eleição presidencial.

As exportações apresentaram receita de US$ 535,985 milhões em outubro (cinco dias úteis), com média diária de US$ 107,197 milhões.

A quantidade exportada ficou em 1,887 milhão de toneladas, com média de 377,448 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 284.

Alta de 464,2%

Em relação a outubro de 2021, houve alta de 464,2% no valor médio diário da exportação. E avanço de 320,1,9% na quantidade média diária exportada, além de valorização de 34,3% no preço médio.

Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio

O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indicou que poderão ser exportadas 6,073 milhões de toneladas no mês, conforme levantamento de Safras & Mercado.

O volume embarcado no mês soma 2,195 milhões de toneladas. Para novembro o line-up projeta embarques de 177,25 mil toneladas de milho.

No acumulado de fevereiro/22 a novembro/22, a programação de embarques até agora aponta volumes de 30,373 milhões de toneladas.

Cotações nas principais praças

No mercado brasileiro, o valor médio da saca teve uma variação positiva de 2,18%. Foi vendida por R$ 85,57, contra os R$ 83,74 na semana antreior.

O preço em Campinas/Cif, disponível ao produtor, foi cotado a R$ 90, alta de 4,65% ante os R$ 85,00 praticados na semana anterior.

Na região Mogiana paulista subiu 4,76% ao longo da semana, de R$ 84 para R$ 88 a saca. Em Santos/SP avançou de R$ 87,50 para R$ 93, alta de 6,29%.

Em Cascavel/PR, no comparativo semanal, o preço aumentou 4,88%, de R$ 82 para R$ 86. Em Rondonópolis/MT, a cotação avançou 5,26%, de R$ 76 para R$ 80.

Já em Erechim/RS, permaneceu em R$ 95,00. Em Uberlândia/MG, o preço na venda na semana continuou em R$ 80. E em Rio Verde/GO, na venda se manteve em R$ 80.

Relatório do USDA

O relatório de outubro de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no dia 12, trouxe novos números para a temporada 2022/23 de milho dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos deverão colher 13,895 bilhões de bushels na temporada 2022/23. É acima da estimativa do mercado, que previa 13,891 bilhões, mas aquém dos 13,944 bilhões indicados no relatório de setembro.

A produtividade média em 2022/23 deve atingir 171,9 bushels por acre, mesmo volume previsto pelo mercado, mas abaixo dos 172,5 bushels indicados em setembro.

A área a ser plantada deve ficar em 88,6 milhões de acres, sem alterações ante o mês passado. E a área a ser colhida foi prevista em 80,8 milhões de acres. É o mesmo volume previsto pelo mercado e similar aos números do mês passado.

Os estoques finais de passagem da safra 2022/23 foram estimados em 1,172 bilhão de bushels, acima dos 1,127 bilhão de bushels previstos pelo mercado, contra 1,219 bilhão em setembro.

As exportações em 2022/23 foram indicadas em 2,150 bilhões de bushels, ante os 2,275 bilhões do mês passado.

O uso de milho para a produção de etanol foi indicado em 5,275 bilhões de bushels, contra os 5,325 bilhões indicados no mês anterior.

Safra mundial

A safra global 2022/23 foi projetada em 1,168 bilhão de toneladas, ante 1,172 bilhão em setembro. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2022/23 em 301,19 milhões de toneladas.

Isso é abaixo dos 301,6 milhões de toneladas previstos pelo mercado e das 304,53 milhões indicadas em setembro.

A safra dos Estados Unidos em 2022/23 foi indicada em 352,95 milhões de toneladas, contra as 354,19 milhões apontadas em setembro.

A estimativa de safra brasileira é de 126 milhões de toneladas, inalterada.  E a produção da Argentina deve atingir 55 milhões de toneladas, também sem modificações.

A Ucrânia teve sua projeção de safra mantida em 31,5 milhões de toneladas. E a China teve sua estimativa de produção apontada em 274 milhões de toneladas, também sem mudanças ante setembro.

Para a temporada 2021/22, os estoques finais da safra mundial foram indicados em 307,1 milhões de toneladas. É acima das 312,14 milhões previstas no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 307,7 milhões de toneladas.

A safra global 2021/22 foi reduzida de 1.219,76 milhão de toneladas para 1.217,30 milhão de toneladas.

Fonte: Safras & Mercado

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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