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Home»Sanidade Animal»Biológicos miram R$ 2 bilhões no controle do carrapato
Sanidade Animal Atualização:14/11/2022

Biológicos miram R$ 2 bilhões no controle do carrapato

adilson.rodriguesPublicado por adilson.rodrigues14/11/2022Atualização:14/11/20222 Comentários4 Min de Leitura

Dois bilhões de dólares é o tamanho do prejuízo causado pelos carrapatos à pecuária brasileira. É neste número que as empresas de produtos biológicos estão atentas, posto os crescentes casos de resistência do parasita às principais moléculas do mercado.

“O controle é feito a partir dos fungos acaropatogênicos, que infectam ácaros, tratando-se, assim, de inimigos naturais do carrapato. Do ponto de vista da ecologia de populações, não há um extermínio da população da praga, mas um controle que leva à redução da densidade populacional do parasito para abaixo do limiar de prejuízo econômico e desequilíbrio ecológico, consequentemente, garantindo a manutenção do bem-estar dos bovinos”, explica Marcus Vinícius Jordão, Analista de Pesquisa e Desenvolvimento da Decoy Smart Control, AgTech de biotecnologia.

Os esporos do fungo entram em contato com os carrapatos, eles se aderem e começam o processo de formação do chamado tubo germinativo. Esse tubo, por sua vez, exerce uma pressão mecânica e produz enzimas para penetrar no interior do carrapato. Os fungos, então, começam a consumir os nutrientes da praga por meio da liberação de enzimas e toxinas, causando a morte dos mesmos. Nas condições ambientais favoráveis, após a morte do carrapato, os fungos podem externalizar e liberar novos esporos no ambiente, sendo capazes de reiniciar o ciclo infeccioso.

Além de garantir o controle eficaz da população de carrapatos adultos com aplicação da tecnologia sobre os bovinos, a Decoy oferece a aplicação da tecnologia também sobre a pastagem – onde estão 95% dos carrapatos – resultando numa redução expressiva do número de larvas na pastagem, acarretando, posteriormente, na queda do número de indivíduos adultos e, consequentemente, na diminuição do número de ovos que serão depositados no ambiente. “Com isso, há uma quebra do ciclo de crescimento populacional desenfreado da praga”, reforça Jordão.

“Todos esses fatores simbolizam vantagens comerciais ao controle biológico numa comparação com os pesticidas químicos. Isso porque, além de oferecer bem menos riscos ao gado e aplicador, esse tipo de tecnologia protetiva se beneficia ainda pelo fato de não contar com o perigo de enfrentar uma resistência adquirida, como acontece comumente no caso dos produtos químicos”, complementa o Analista de Pesquisa e Desenvolvimento.

Biológicos no controle do carrapato são mercado promissor

Por mais que esteja consolidado no mercado nacional agrícola – o Brasil é líder mundial no controle biológico de pragas, com mais de 23 milhões de hectares, segundo o Embrapa -, a tecnologia ainda é considerada uma estratégia relativamente nova, principalmente no caso da pecuária. Segundo o CEO da Decoy, Lucas von Zuben, essa realidade só tem começado a mudar com trabalhos como o da startup, já que foi a pioneira a conseguir replicar o sucesso do setor agrícola também na criação de gado.

“O controle biológico de pragas na pecuária, principalmente quando falamos do controle de carrapatos, traz diversos desafios. Isso é evidenciado quando observamos a quantidade elevada de pesquisas acadêmicas para artrópodes, como é o caso do carrapato, porém, poucos resultados foram realmente eficientes no campo. Agora já conseguimos levar ao produtor uma tecnologia realmente eficaz contra os carrapatos e seguro para os animais e para o ambiente”, ressalta.

Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) revelam que o uso de bioinsumos no controle biológico de pragas nas lavouras pode trazer uma economia de US$ 13 bilhões por ano ao setor agrícola do país.

“A tecnologia da empresa vem abrindo muitas portas para os biopesticidas de maneira geral na pecuária, mostrando que é possível, não apenas de forma científica, mas também na prática, obter um controle eficaz de pragas, que tenha um manejo viável para os produtores e que seja 100% natural, não causando qualquer tipo de danos aos aplicadores, aos animais domésticos e ao meio ambiente”, conclui o CEO.

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    2 Comentários

    1. Noé Vieira de Moura on 15/11/2022 06:09

      Bom dia sou médico veterinário e realmente é um excelente trabalho

      Reply
    2. Roman Keller on 17/11/2022 06:44

      Bom Dia
      O uso de bioinsumos no agro vem crescendo a passos largos, porém, afirmar q o produtor vai economizar com essa tecnologia, é fake news, o custo é o mesmo ou até maior do q os quimicos, uso produtos biologicos há 3 anos…
      Não estamos falando d inoculante para soja…

      Reply

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