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Home»Agricultura»Bioinsumo: será modismo?
Agricultura Atualização:18/11/2022

Bioinsumo: será modismo?

Marina FerreiraPublicado por Marina Ferreira18/11/2022Atualização:18/11/2022Nenhum comentário5 Min de Leitura

Há mais de 100 anos, desde 1921, pesquisadores brasileiros já tentavam a importação e a liberação de agentes de biocontrole para pragas brasileiras

Marisa Faulin

Atualmente, o termo bioinsumo está cada vez mais popular no mundo. E isso não é diferente entre os produtores brasileiros, tanto pela necessidade de um melhor manejo das pragas e doenças, quanto pela cobrança mundial em produtos produzidos com mais sustentabilidade ou até mesmo livres de insumos químicos.

Sem sombra de dúvidas, do ponto de vista ecológico e sustentável, o uso de bioinsumos seria o ideal. E, se pararmos para refletir um pouco, vemos que estamos voltando – dentro do possível – a uma agricultura mais diversificada, inclusive com plantios diferenciados, como é o caso da integração lavoura-pecuária-floresta.

O mesmo ocorre na área de fitossanidade no que diz respeito, principalmente, ao controle biológico de pragas e doenças. De maneira muito simplista, busca-se maior e melhor interação entre os agentes de controle biológico, a fim de que interfiram positivamente para que a planta tenha sucesso e produza todo o seu potencial genético dentro de condições ambientais favoráveis. 

Mas, afinal, o que são bioinsumos? Eles podem ser produto ou processo ou tecnologia de origem vegetal, animal ou microbiana, aplicados ao uso, ao armazenamento e ao beneficiamento dos produtos agropecuários. Muitas pesquisas já foram desenvolvidas nessa área há décadas no Brasil e no mundo. Para se ter uma ideia, há mais de 100 anos, desde 1921, pesquisadores brasileiros já tentavam a importação e a liberação de agentes de biocontrole para pragas brasileiras, porém isso ocorreu em 1967. 

Entretanto, mesmo com muita pesquisa bem-sucedida durante todas essas décadas, apenas recentemente, pelas questões já relatadas no início desse artigo, somadas ao aumento de incentivo às pesquisas, inclusive por empresas, à adoção de tecnologias e ao aumento de produtos registrados, o assunto ganhou uma notoriedade antes não vista.

Claro que essa busca pelo tema não é uma via de mão única; uma coisa puxa a outra e, assim, caminhamos. Tanto que algumas fases dessa evolução já ficaram para trás e, por meio das melhorias geradas nelas, há mais bioprodutos no mercado que podem ser bioestimulantes, bioprotetores ou agentes biológicos de controle.

Atualmente, as pesquisas crescem em número e em valor investido. O Brasil, com essa agricultura pujante e tropical, é o local onde precisamos identificar e desenvolver as nossas próprias soluções, pois somos muito bons no que fazemos. A dinâmica da agricultura aqui é diferente das demais. Temos cultivo o ano todo numa pressão de seleção diferenciada dos países de clima temperado. 

Por isso, nada melhor do que investir na pesquisa brasileira, pois nós conhecemos os nossos problemas e temos total capacidade de propor as soluções. O Brasil destaca-se nesse ramo sendo líder mundial em bioinsumos para algumas culturas. Inclusive o desenvolvimento de produtos biológicos é maior no Brasil do que em outras partes do mundo. 

Junto a essas pesquisas, ou como resultado delas, estão as on-farms que produzem os bioinsumos nas propriedades. Dessa maneira, grandes fazendas ou grupos se organizam cada vez mais na estruturação desses laboratórios, que precisam ter cuidado no preparo dos produtos, o que é essencial. Porém, não podemos esquecer que esses microrganismos serão aplicados nas plantas que estão no campo. 

Ou seja, para que cheguem ao alvo, passarão por máquinas que farão a aplicação. Então, todo o cuidado é pouco quando estamos trabalhando com seres vivos. Não adianta ter todo o rigor no laboratório ou no armazenamento de um bioproduto e aplicá-lo sob um sol escaldante. A aplicação também precisa ser realizada de maneira correta. Imaginem a temperatura a que chega um tanque de pulverização num dia quente e ensolarado. Não há ser vivo que resista. Veja que a ineficiência do produto se deu por causa do momento da aplicação e não em razão da máquina. 

O que quero ressaltar, nesse ponto, é que, mais uma vez, a gestão deve ser diferenciada, com um olhar cuidadoso da operação a ser realizada. Repare também que, no caso de plantio direto, há uma palhada sobre o solo e, dependendo do bioproduto, ele deve ser colocado no solo. Perceba que alguém decidiu o momento da aplicação. Por isso, é indispensável amplo conhecimento de causas e consequências da tomada de decisão e acesso aos resultados das pesquisas que auxiliam este profissional. Portanto, o que se almeja é, além da produção, uma aplicação eficiente dos produtos. 

Por fim, o uso dos produtos químicos cresceu por vários motivos durante os anos, dentre eles facilidade de compra, armazenamento e tempo de prateleira. Isso fez com que o uso dos bioinsumos ficasse mais restrito aos produtores orgânicos. Mas, como vimos, os estudos não pararam nessa área, e o avanço que vemos hoje é resultado desses mais de 100 anos de história da pesquisa no Brasil. O que será daqui para frente? Espero que consigamos manejar nossas produções de uma maneira mais sustentável, mas, para isso, não podemos nos esquecer de que a eficiência de um ser vivo exige cuidados. 

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Marina Ferreira

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