Novos métodos de pesquisa vêm sendo explorados e as chamadas “ômicas”, como é o caso da proteômica, estão ganhando força em estudos que avaliam desde interações genéticas até o comportamento de proteínas, espécies metálicas e metabólitos no organismo animal.
A técnica proteômica consiste em um estudo de biologia molecular que avalia a presença de proteínas em organismos vivos, vem sendo empregada para promover melhor compreensão dos mecanismos ligados ao metabolismo animal.
Proteínas são consideradas os “produtos finais” dos genes e as diferenças em suas quantidades e expressões podem refletir em diversos aspectos da fisiologia animal. Diferente do genoma, o proteoma pode ser alterado com o desenvolvimento do organismo ou ser influenciado pelo ambiente externo. Quando relacionadas aos minerais, as proteínas são avaliadas utilizando-se a metaloproteômica, que estuda essas importantes interações.
Como a proteômica interfere na produção animal?
Esses estudos indicam que o fornecimento de diferentes dietas para os animais pode levar a diversos resultados de desempenho, ou ainda, modificar a qualidade do produto final do leite e da carne.
Atualmente, a pesquisa se preocupa em explorar o impacto da inclusão de subprodutos nas dietas para que o produtor possa reduzir custos sem interferir na qualidade do produto que irá oferecer ao mercado, sempre buscando a melhor estratégia que reúna: desempenho animal, responsabilidade ambiental, produtividade, rentabilidade e segurança alimentar do consumidor.
Extraído do artigo do zootecnista Wellington Araújo, doutor em Nutrição e Produção Animal.






