Com discurso focado no combate à fome, Carlos Fávaro falou na transmissão de cargo no Ministério da Agricultura na tarde desta segunda-feira (2). O nome do novo ministro foi considerado um bom termo por algumas lideranças do setor, uma vez que Fávaro é produtor rural e foi vice-presidente da Aprosoja Brasil e presidente da Aprosoja-MT.
Carlos Fávaro destacou a importância de “reconstruir pontes” com a comunidade internacional, no que diz respeito a questões climáticas e de meio ambiente. Falou que vai ter um diálogo permanente com a titular da pasta do Meio Ambiente, Marina Silva, e com o o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. “Todos se surpreenderão pois estamos todos do mesmo lado”, disse Fávaro.
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Ao final, disse que vive o melhor momento político de sua vida e que tem a missão de “pacificar o agronegócio, com lideranças que queiram o bem da agropecuária, do produtor rural e combater a fome”.
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O novo ministro afirmou que o Brasil pode dobrar a produção em 20 anos sem derrubar nenhuma árvore. Ele refere-se à recuperação de quase 40 milhões de hectares de pastagens degradadas que podem ser reintegradas à produção graças a tecnologias desenvolvidas pela Embrapa. Fávaro garantiu que o presidente Lula, o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante e o ministro Paulo Teixeira já “compraram a ideia”.
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Nos comentários da transmissão da posse no Youtube, alguns internautas pediram investimentos na Embrapa e a recomposição dos quadros de técnicos do Ministério da Agricultura. Outro questionou a viabilidade da recuperação de áreas e conversão de pastagens em agricultura. “Nem todos pecuáristas querem ser agricultores. A conversão das pastagens em agricultura é uma fábula – tem um limite de implementação. A conversão total não tem base na realidade”, disse o internauta.
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