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Home»Agronegócio»Soja: quebra argentina e safra americana definem Chicago
Agronegócio Atualização:07/03/2023

Soja: quebra argentina e safra americana definem Chicago

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann07/03/2023Atualização:07/03/2023Nenhum comentário4 Min de Leitura

A semana passada da soja foi marcada, mais uma vez, por fortes oscilações na bolsa de Chicago.

A expectativa de mercado a respeito da quebra de safra na Argentina vai se confirmando com as pioras nas condições das lavouras.

E com a atualização de dados econômicos nos EUA, juntamente do início da safra norte-americana que se aproxima.

Diante disso, o contrato com vencimento em março/23 encerrou a semana sendo cotado a US$ 5,31 o bushel (+0,13%).

E o com vencimento em maio/23, a US$ 15,19/bushel (0%).

O relatório semanal da Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA) registrou novamente uma piora nas condições de cultivo nas lavouras da Argentina.

De acordo com o relatório, houve um aumento para 67% nas condições regulares/ruins, junto a uma queda para 31% nas condições normais, e uma redução para 2% nas excelentes/boas em relação à semana anterior.

Além disso, há especulações de mercado, que essa quebra de safra possa custar aos cofres públicos do país em torno de US$ 17 bilhões.

A Argentina é o maior exportador do complexo de soja (farelo e óleo de soja) do mundo.

A redução do volume esmagado gera uma diminuição da oferta por parte do país. E isso faz com que as cotações se mantenham em patamares elevados.

O farelo de soja representa cerca de 75% na composição do grão de soja.

E, devido a isso, é o derivado que mais possui influência no preço da commodity, contribuindo para segurar os patamares de preços do grão de soja.

Plantio americano

A janela de plantio nos Estados Unidos tem início no final de abril e começo de maio e, a partir do momento em que se inicia o plantio, o mercado entra em sua sazonalidade de alta.

A partir desse momento, questões como o clima e área de plantio começam a ser os principais fatores que influenciam o mercado.

Câmbio movimentado

O dólar teve uma semana movimentada, com dados macroeconômicos apresentando incertezas para o mercado.

E fechou com variação estável nos patamares de US$ 5,20 (0%).

O Banco Central dos EUA vem aumentando as taxas de juros com a finalidade de controlar a inflação no país.

Contudo, os dados econômicos norte-americanos vêm se mostrando aquecidos, o que foi confirmada pela diminuição da taxa de desemprego.

Com isso, o Banco Central tem mais dificuldade de controlar o avanço da inflação, mantendo a taxa de juros em patamares elevados.

Já no Brasil, a instabilidade política continua. E o Governo Federal criticou as altas taxas de juros, provocando uma certa insegurança no mercado.

As altas taxas controlam a inflação, mas, em contrapartida, causam uma desaceleração econômica, que foi refletida na queda do PIB brasileiro no quarto trimestre de 2022.

Diante deste cenário, as cotações da soja brasileira tiveram uma semana de leve desvalorização, em relação à semana anterior.

Clima em foco

Nesta semana o clima volta a ser o fator mais acompanhado pelo mercado agora que se aproxima da safra norte-americana.

As chances de ocorrer o evento El Niño no mês de junho, de acordo com a Organização das Nações Unidas, é de 55%.

E o El Niño traz condições mais secas e quentes para os Estados Unidos.

Para o Brasil, o evento traz temperaturas mais amenas durante o inverno, uma redução drástica das chuvas no Nordeste, e um aumento significativo de chuvas no Sul.

Pelo cenário desenhado em relação à exportação de farelo de soja, espera-se que esse derivado da oleaginosa siga se sustentando em alta.

E, por consequência, dificultando fortes quedas no preço do grão de soja.

Com isso, a expectativa é de um mercado trabalhando nos mesmos patamares atuais.

Oferta e demanda mundial

Também haverá a divulgação do relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial (WASDE) nesta quarta-feira.

O relatório possivelmente irá trazer mais uma queda na expectativa de produção argentina, provocada pelas instabilidades climáticas e uma possível redução de expectativa de produção brasileira.

Para a moeda norte-americana, o cenário esperado é de alta volatilidade até a divulgação do relatório Payroll (taxa de empregos não agrícolas nos EUA) que será divulgado na sexta, dia 10.

Questões internas do Brasil tendem a trazer valorização na moeda americana, mas o mercado segue atento a qualquer fator que possa reverter essa tendência de alta.

Diante desses fatores, há uma expectativa de que a soja brasileira tenha uma semana com tendência de alta nas cotações, prevalecendo a alta do dólar e a redução de oferta da Argentina.

Fonte: Grão Direto www.graodireto.com.br

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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