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Agronegócio

Aprosoja Brasil: 2023/2024, uma safra para esquecer

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann06/03/2024Nenhum comentário4 Min de Leitura
(Foto: Aprosoja Brasil)

Por Aprosoja Brasil

Imagine um ano em que dá tudo errado para os produtores rurais.

Quando estava na hora de plantar a soja, na maior parte do país, a umidade era insuficiente, enquanto no sul do país chovia em demasia.

Com receio de não prejudicar o plantio da segunda safra de milho, que vem logo em seguida, alguns semearam a soja com pouca umidade no solo, que acabou não vingando.

Na ânsia de plantar, colher e pagar uma parte das contas para diminuir o prejuízo, produtores fizeram dois e até três replantios, tendo gastos extras com sementes, defensivos, combustíveis e mão de obra.

Para alívio dos agricultores as chuvas chegaram, mas em volume maior do que o esperado em algumas regiões.

Mais sobre a oleaginosa em Soja: avanço da colheita pressiona preços, mas pode haver alta na semana

Era tanta água que os trabalhos de colheita ficaram prejudicados, até impediam a entrada das máquinas no campo.

Com o excesso de umidade vieram também doenças como a ferrugem asiática, anomalias e pragas como a mosca branca, que derrubaram a produtividade.

Todo este cenário negativo derrubou a produção e a produtividade.

Quebra de 21%

A safra de soja 2023/24 deve quebrar em 21% Mato Grosso, de acordo com pesquisa feita pela Aprosoja MT.

Em janeiro, o governo de Tocantins decretou situação de emergência em decorrência da estiagem.

A Aprosoja TO estima, ao menos, 20% de perda na safra de soja 2023/24.

Em fevereiro foi a vez do governo de Goiás decretar emergência em 25 municípios.

As projeções da Aprosoja GO indicam redução de pelo menos 15% no potencial produtivo em relação às estimativas iniciais, que eram atingir 17,5 milhões de toneladas.

O chamado veranico também atingiu partes do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

O Rio Grande do Sul, atingido por estiagens durante três safras seguidas, desta vez, teve uma safra melhor, mas o resultado a ser alcançado ainda é uma incógnita.

Queda dos preços

Mas o pior não foi a quebra da produção, foi a queda dos preços, que traz ainda mais dificuldade para os produtores pagarem os investimentos e honrar compromissos.

Em Mato Grosso, a saca de soja está sendo vendida entre R$ 80 a R$ 105, de tal sorte que, mesmo para os que tiveram uma boa colheita, a conta não fecha.

Evidentemente, se o mercado refletisse a realidade das lavouras, frente à grande demanda mundial pela oleaginosa, os preços estariam apresentando um comportamento inverso ao atual e reduzindo, em parte, os prejuízos causados pelo clima nesta safra.

Infelizmente, como de costume, os dados da safra são superestimados artificialmente, baseados no cenário mais otimista, com benefício aos compradores e prejuízo aos produtores e ao país.

135 milhões de toneladas

A Aprosoja Brasil mantém sua estimativa de, aproximadamente, 135 milhões de toneladas, pois os relatos dos produtores refletem a realidade vivida no campo, que é muito diferente das estimativas atuais de empresas privadas e órgãos oficiais.

O que os produtores reportaram é que, mesmo nos cultivos que estavam visualmente em boas condições, os grãos não estão se desenvolvendo bem por conta de anomalias existentes, com redução do peso, e as colheitadeiras estão registrando uma produtividade bem menor do que foi estimada inicialmente.

O que está acontecendo na safra de soja 2023/2024 em praticamente todo o Brasil preocupa milhares de brasileiros que dependem do desempenho da produção agrícola para produzir alimentos, honrar compromissos e gerar empregos. É hora de buscar soluções.

A Aprosoja Brasil já tem feito movimentações junto com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), instituições financeiras e Ministério da Agricultura para que as soluções para socorrer os produtores estejam acessíveis o mais breve possível.

Mais sobre o momento dos mercados de soja e milho no programa A Hora do Grão desta semana

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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