A semana inicia com baixa liquidez no mercado do milho, impacto pela baixa do dólar e registrando queda nos portos, com a referência Campinas/SP também recuando para R$ 58,50/saca.
Os futuros de milho apresentaram movimentações mistas na B3 na segunda-feira, 29, reagindo ao recuo do dólar frente ao real e à valorização das cotações futuras da commodity em Chicago.
O contrato para setembro/24 variou -0,02% e encerrou o pregão regular cotado a R$ 61,07/saca.
Após o USDA reportar que 1,059 milhão de toneladas de milho dos EUA foram inspecionadas para embarque até a semana encerrada dia 25, registrando um avanço no comparativo semanal e anual, os futuros da commodity tiveram ganhos na CBOT, influenciados também pelo movimento positivo do trigo em Chicago.
O contrato futuro de milho para setembro/24 valorizou 0,44% e fechou a sessão diurna de segunda-feira cotado a US$ 3,96/bushel.
Soja: Chicago e câmbio complicam
A soma das quedas na CBOT e dólar impactou refletiu em desvalorização aos preços da oleaginosa no mercado brasileiro.
A referência de negócios em Paranaguá/PR recuou para próximo de R$ 137,50/saca ontem, 29.
Mais sobre o cereal e a oleaginosa Safra 2024/25: mais área de soja e menos de milho, aponta projeção
Os futuros do grão de soja iniciaram a semana em território negativo na Bolsa de Chicago, acompanhando o movimento de preços dos derivados da oleaginosa e do petróleo WTI, ainda refletindo questões relacionadas à política ambiental nos EUA.
O contrato futuro de soja para novembro/24 desvalorizou 0,86% e terminou a sessão regular de ontem cotado a US$ 10,40/bushel.
Fonte: AgriFatto