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Agronegócio

Guerra no Oriente Médio desperta interesse internacional pelo trigo brasileiro

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann08/10/2024Nenhum comentário5 Min de Leitura

Os negócios com trigo seguem sendo pontuais no Brasil.

Segundo o analista de Safras & Mercado Elcio Bento, no Rio Grande do Sul, os primeiros lotes colhidos na região das Missões têm demonstrado excelente qualidade.

Ele destaca a presença de compradores internacionais, que estão oferecendo R$ 1.280/tonelada, posto Rio Grande/RS (sobre rodas).

No FOB interior, esse valor corresponde a R$ 1.130/1.150 por tonelada, dependendo da origem.

Interessante destacar que, no início da semana passada, a indicação era de R$ 1.250/tonelada no porto.

O aumento no interesse internacional deve-se, em grande parte, às incertezas geradas pela escalada da guerra no Oriente Médio. No entanto, as negociações no mercado doméstico seguem travadas. Em muitas cooperativas, os preços estão acima dos oferecidos pelos moinhos no mercado de lotes.

Elcio Bento, analista de Safras & Mercado

No sudoeste paranaense, por exemplo, foi reportado negócio a R$ 1.350/tonelada, enquanto o preço de cooperativa indicado ao produtor era de R$ 1.367/tonelada.

“A tendência é que os agentes sigam na defensiva, aguardando uma definição mais clara sobre as safras no Brasil e na Argentina”, avalia.

Colheita em 30,9%

A colheita das lavouras da safra 2024 atingiu 30,9% da área estimada nos oito principais estados produtores do Brasil (Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul que representam 99,9% do total).

É o que aponta levantamento semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com dados recolhidos até 29 de setembro.

Na semana anterior, a ceifa estava em 25,1%.

Em igual período do ano passado, o número era de 35%.

Paraná, dois terços

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório semanal, que a colheita da safra 2023/24 de trigo do estado atingiu 62% da área estimada de 1,149 milhão de hectares.

Ela deve ficar 19% abaixo dos 1,415 milhão de hectares cultivados em 2023.

Segundo o Deral, 40% das lavouras apresentam boas condições, 39% situação média e 21% ruins, entre as fases de floração (7%), frutificação (35%) e maturação (58%).

No dia 23 de setembro, a colheita tinha 48% dos trabalhos concluídos, com 34% das lavouras em boas condições, 41% em situação média e 25% ruins, nas fases de crescimento vegetativo (1%), floração (9%), frutificação (33%) e maturação (57%).

A safra 2023/24 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 2,58 milhões de toneladas, 29% abaixo das 3,645 milhões de toneladas colhidas na temporada 2023.

A produtividade média é estimada em 2.281 quilos por hectare, abaixo dos 2.583 quilos por hectare registrados na temporada 2023.

Rio Grande do Sul em boas condições

A cultura do trigo apresenta rápida evolução de fases no Rio Grande do Sul, aproximando-se do final do ciclo:

15% das lavouras estão em processo de maturação; 46% em enchimento de grãos; 29% em floração; e 10% em desenvolvimento vegetativo.

Nas áreas de semeadura mais precoce, os produtores finalizam o preparo de máquinas e equipamentos para o início da colheita.

Apesar das intensas precipitações no Extremo Sul e na Campanha, bem como da ocorrência pontual de granizo e ventos fortes em áreas do Centro e Noroeste do RS, as lavouras de trigo mantêm condição geral satisfatória no estado.

Nas regiões Oeste, Noroeste, Norte e Nordeste, o desenvolvimento das lavouras é considerado muito bom, tanto vegetativo quanto reprodutivo.

De modo geral, esse bom desempenho tem compensado os danos pontuais observados em outras regiões.

Mais sobre o momento do cereal em Produtores de trigo apostam na quebra paranaense para os preços melhorarem

E os níveis de produtividade esperados devem continuar dentro das expectativas iniciais, desde que as condições climáticas futuras favoreçam a continuidade do ciclo.

Quanto ao manejo das lavouras, manteve-se o cronograma de aplicação de fungicidas, prevenindo a incidência de doenças, principalmente nas espigas.

No Planalto Médio, observa-se um aumento da infestação de azevém nas lavouras, indicando que o controle dessa planta invasora, resistente à maioria dos herbicidas, foi ineficiente, ou que ocorreu uma germinação tardia.

Em pontos de acamamento da cultura, foi identificado ataque de lagarta-rosca.

A redução abrupta na cotação do produto, ocorrida no período, causou apreensão entre os triticultores, pois pode impactar significativamente a lucratividade da cultura.

E também a capacidade dos produtores de cumprir suas obrigações financeiras referentes à safra do cereal.

A área cultivada, conforme dados da Emater/RS-Ascar, é de 1.312.488 hectares, e a produtividade prevista está em 3.100 kg/ha.

Argentina inicia colheita

A colheita de trigo começou de forma incipiente na Argentina.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires, em seu relatório semanal, não informou percentual para o avanço dos trabalhos.

As lavouras ainda apresentam sinais de déficit hídrico e podem ter rendimentos comprometidos.

As condições de cultivo se dividem entre boas (36%), médias (31%) e ruins (33%).

Na semana passada, eram 36%, 32% e 32%, respectivamente. Em igual momento do ano passado, eram 19%, 49% e 32%.

Atualmente, 54% das lavouras estão em déficit hídrico, contra 53% na semana passada. No mesmo momento do ano passado, eram 39%.

A área é estimada em 6,3 milhões de hectares. No ano passado, foram plantados 5,9 milhões de hectares.

Fonte: Safras & Mercado

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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