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Home»EXCLUSIVO»O que esperar das nuvens nas lavouras gaúchas em tempos de neutralidade climática
EXCLUSIVO Atualização:18/11/2024

O que esperar das nuvens nas lavouras gaúchas em tempos de neutralidade climática

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann18/11/2024Atualização:18/11/2024Nenhum comentário4 Min de Leitura

Sem fenômeno El Niño e sem La Niña. Como deverá se comportar o clima para o Rio Grande do Sul, mais especificamente para a agricultura no restante da safra de verão?

A meteorologista Jossana Cera, do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), esclareceu o assunto clima para o agro gaúcho no programa A Granja na TV de sexta-feira, 15, na Ulbra TV.

“Desde o final do fenômeno El Niño, no final de fevereiro, vem se falando no La Niña. Então há uma grande expectativa em torno disso, do desenvolvimento da La Niña. Só que, até o momento, ela ainda não veio. Eu digo que a menina La Niña está nos pregando uma peça”, definiu.

Jossana Cera, meteorologista do Irga: “Quando pensamos em neutralidade, logo a nossa cabeça nos remete em pensar em normalidade, normalidade de temperaturas, de precipitação”

“Porque o resfriamento no Oceano Pacífico equatorial, que é a característica da La Niña, iniciou lá em abril, maio, e meio que estagnou. E até o momento seguimos em neutralidade. E neutralidade significa que não temos nem El Niño, nem La Niña”.

Nos últimos meses as anomalias nesta região do Oceano Pacífico começaram a ficar negativas, um pouco abaixo da média, mas não o suficiente para caracterizar o La Niña. Para caracterizar o La Niña é preciso anomalias abaixo de 0,5 grau Celcius. E nos últimos dois meses ficou em -0,1 e -0,2. Então, por isso que viemos dizendo que estamos em neutralidade com viés frio. Ou seja, poderá haver algumas características de La Niña no decorrer da safra, de agora em diante, mas em princípio não tão intensas principalmente no que diz respeito a chuvas. Então, a La Niña, por enquanto, ainda não aconteceu.

Jossana Cera, meteorologista do Irga

Efeitos no campo

E quais deverão ser as consequências para os cultivos de verão no Rio Grande do Sul?

“Quando pensamos em neutralidade, logo a nossa cabeça nos remete em pensar em normalidade, normalidade de temperaturas, de precipitação. É o que a gente espera. Mas nem sempre ocorre desta forma”, esclareceu Jossana.

“Então, quando não se tem um fenômeno climático de grande escala, por exemplo, ter um El Niño com uma intensidade moderada-forte, ou uma La Niña com uma intensidade moderada-forte, tudo o que ficar neste meio termo pode ocorrer de que o clima não se comporte da maneira que esperamos”, complementou.

Mais sobre o assunto clima em Participação gaúcha na Conferência da ONU para o Clima (COP29) destaca ações de adaptação para a resiliência

“E como é neutralidade, não tem estas ‘forçantes’ como chamamos. Outros fenômenos de menor escala acabam impactando o clima. Então, é comum e é difícil de prever”.

“Temos períodos com chuvas até frequentes, lembrando um El Niño, período de chuvas em menor volume, em menor frequência, alguns períodos de estiagem um pouco mais prolongado, lembrando um pouco da La Niña. Ou até mesmo ter uma safra com uma certa regularidade nas chuvas”, ressaltou.

Jossana fez a ressalva que já ocorreram alguns anos com neutralidade em que teve estiagens foram um pouco mais intensas.

“O exemplo que eu dou, o último que teve, foi a safra 2019/20, onde teve algumas regiões com bastante deficiência de chuvas. Mas teve alguns outros eventos de neutralidade em que a safra ocorreu com uma maior tranquilidade. Então, tudo pode acontecer”, esclareceu.

“O que eu espero: uma safra um pouco mais tranquila em relação às últimas que tivemos. Duas com estiagens muito intensas, a última muito úmida, chuvosa”, definiu.

“Algo mais tranquilo, mas que tenha, em algum momento, nuances de La Niña, ou seja, alguns períodos sem chuvas um pouco mais prolongados, nada muito grave. Mas pode ocorrer de alguma região ou outra ter menos chuvas”.

E exemplificou na Fronteira Oeste, que nesta safra 2024/25, principalmente mais no extremo-oeste, há menor volume de precipitações em comparação as demais regiões agrícolas.

A entrevista completa, assim como o programa na íntegra e mais informações sobre o agro gaúcho e brasileiro na edição de A Granja na TV de sexta-feira, 15 de novembro (Canal 48.1 TV Digital e 521 da NET Porto Alegre)

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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