Começa hoje (1º/11) a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021. A imunização deve alcançar aproximadamente 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A ação ocorrerá na maioria dos estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação.
São 19 unidades da Federação fazendo a vacinação neste período. No Amazonas e em Mato Grosso, apenas participam os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres da doença sem vacinação.
Recomendações
O produtor deve adquirir as doses nas revendas autorizadas. Também manter os lotes em temperatura entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o uso. É preciso tomar este cuidado inclusive no transporte e na aplicação, já na fazenda.
Atenção também na hora de aplicar: o procedimento exige agulhas novas para a dose de 2 ml. A vacina tem de ser injetada na tábua do pescoço de cada animal.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) orienta a escolher as horas mais frescas do dia. “Para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.”
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve comunicar o órgão de defesa sanitária animal de seu estado. Ele pode realizar a declaração de vacinação de forma online. Quando não for possível, pode ser feita presencialmente, nos postos designados pelo serviço veterinário estadual. Entretanto, é necessário obedecer aos prazos estipulados.
Livres
Os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação. Portanto, aplicação e comercialização da vacina estão proibidas nessas regiões.
Conforme o Plano Estratégico do Pnefa 2017-2026, o Brasil segue executando as ações para garantir o status de país livre da febre aftosa. Além disso, quer ampliar as áreas livres da doença sem vacinação.
Meta
A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela OIE.