Cautela é a palavra de ordem no mercado atacadista de carne bovina. O momento é de avaliar qual será o comportamento de venda, já que a chegada do último mês do ano se aproxima.
Por enquanto a carcaça casada bovina segue cotada a R$ 19,40/kg, porém com as sobras de mercadorias, as cotações poderão sofrer pressões baixistas. O desafio do cenário atual é ver até que ponto o mercado consumidor interno terá capacidade de absorver a demanda da proteína. Isso enquanto a dinâmica das exportações para China segue estagnada.
Expectativas
Segundo a Agrifatto Consultoria, a semana se iniciou com boa fluidez e otimismo no mercado físico do boi gordo. A chegada de dez/21 traz boas expectativas de melhora no ritmo do mercado interno.
Enquanto isso, a queda de braços entre produtores e frigoríficos continua. As vendas desta segunda-feira tiveram como referência os R$ 320,00/@, mas na busca pelos R$ 330,00/@.
Na B3, o contrato futuro de boi gordo com vencimento para nov/21, encerrou o dia em R$ 318,15/@. Portanto, sem alterações significativas no comparativo diário.
Poucos negócios
De acordo com a Scot Consutoria, em São Paulo, com as escalas completas para a semana, os compradores avaliaram o mercado na manhã de segunda-feira (29/11). Portanto, poucos negócios foram reportados.
Dessa forma, a referência de preço ficou em R$ 316,00/@ para o boi gordo, R$ 295,00/@ para vaca gorda e R$ 305,00/@ para novilha gorda, preços brutos e a prazo.
Alta em SC
Em Santa Catarina, a oferta comedida e escalas de abate encurtando fizeram com que as indústrias pagassem mais por todas as categorias de animais terminados. As cotações para boi e vaca gordos subiram R$ 2,00/@ e R$ 5,00/@ para novilha.
Com cenário semelhante de escalas apertando, as cotações para as três categorias destinadas ao abate subiram no Sul de Goiás, com alta de R$ 3,00/@ para boi e novilha gordos. A cotação da vaca gorda subiu R$ 4,00/@.
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