O programa Monitoramento da Soja, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), é um compromisso de não comercializar soja gerada em áreas desmatadas, embargadas ou mesmo na lista de trabalho escravo. E já evitou o desmatamento de 11 milhões de hectares na Amazônia.

E o programa foi destacado n’A Granja de janeiro. A edição comemorativa aos 77 anos da revista mostra iniciativas de produção sustentável da agropecuária brasileira, em artigo de Bernardo Pires, gerente de Sustentabilidade Abiove.
Conforme ele, a média da taxa de desflorestamento observada nos municípios que plantam soja no bioma Amazônia antes do Monitoramento (de 2002 a 2008) era de 9.974 quilômetros quadrados/ano. Caiu para 2.500 quilômetros quadrados/ano durante o programa (de 2009 a 2021). Uma queda de 75%.
“Os números são referentes aos 15 anos do pacto que erradicou, principalmente, o desmatamento ilegal da cadeia produtiva da soja brasileira”, avalia.
Segundo Pires, com esse trabalho, além de eliminar o risco de comprar soja oriunda de desmatamento do Bioma Amazônia, elimina-se o risco de comprar soja proveniente de áreas embargadas pelo Ibama e por secretarias estaduais do Meio Ambiente. “Ou seja, que estejam em conflitos com terras indígenas e unidades de conservação”.
Para ler o artigo completo clique aqui.