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Home»Agricultura»Atenção à vaquinha-preta-e-amarela no Mato Grosso
Agricultura

Atenção à vaquinha-preta-e-amarela no Mato Grosso

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann22/02/2022Nenhum comentário3 Min de Leitura

Praga comum em todas as regiões do Brasil, juntamente com outros coleópteros que ocorrem na soja, a Cerotoma arcuata, também conhecida como vaquinha-preta-e-amarela, merece atenção por parte do produtor. Este inseto é polífago, ou seja, alimenta-se de uma ampla variedade de plantas, causando prejuízos em muitas espécies cultivadas como soja, feijoeiro, caupi e cucurbitáceas, e também são observados em áreas de algodão.

O alerta da Fundação MT é principalmente por conta do aumento na incidência dessa espécie durante os últimos anos, especialmente na região médio norte de Mato Grosso. Nos municípios de Sorriso, Lucas do Rio Verde a áreas próximas, por exemplo, tem relatos de altas infestações no ciclo da soja, com danos em estruturas reprodutivas importantes.

Densidade populacional

A atenção, contudo, deve ser de toda a classe produtora. Isso porque a Cerotoma arcuata atinge maior densidade populacional no final da floração, mantendo-se até o enchimento de grãos e final do ciclo. Na fase larval, alimenta-se de raízes e nódulos nitrificadores, podendo limitar a fixação de nitrogênio em até 45%.

Já os adultos reduzem a parte aérea, pois consomem cotilédones, folhas, órgãos reprodutivos. Como as vagens nos estádios R3, R4 e início de R5, assim, dependendo do estádio de desenvolvimento da soja podem provocar perdas significativas, principalmente em cultivares de desenvolvimento semi-determinado e indeterminado.

O que fazer?

A Fundação MT destaca que é importante monitorar a presença do inseto desde a emergência da soja, pois ele pode causar desfolha nos primeiros estágios da planta. No vegetativo ele causará desfolha, no entanto, na fase reprodutiva ataca as vagens, onde o dano é maior que nas folhas, por perdas diretas. Isso ainda gera quedas de vagens e lesiona outras, com perda de até um grão ou mais.

O produtor deve realizar controle da infestação, segundo orientação técnica de um profissional, quando o índice de desfolha estiver em média 30%. No entanto, o estágio da planta deve ser considerado, como também o número de folhas.

No reprodutivo, a partir de R3, a atenção deve ser maior, pois se alimentarão das vagens. Isso mostra que, embora os adultos também se alimentem de folhas, devem ter preferência por flores e vagens dessa cultura, resultando em danos diretos. Hoje, na pesquisa, já existem dados sobre preferência por algumas cultivares de soja em relação a outras.

Pesquisas em andamento

A Fundação MT, buscando sempre a informação mais assertiva para o produtor, está conduzindo trabalhos com a Cerotoma arcuata, avaliando o controle do inseto e proteção à cultura com acompanhamento da desfolha e danos em vagens. Os estudos estão sendo realizados, no CAD (Centro de Aprendizagem e Difusão) Norte, em Sorriso, por ser uma região onde se observa uma população superior da espécie, no entanto, essa espécie está presente em todas as regiões do estado de Mato Grosso e no restante do País.

Existe a necessidade de mais estudos sobre o controle desse inseto, visto que ocorrem reinfestações frequentes nas áreas. Estudos de preferência das cultivares também estão em pauta para novas pesquisas.

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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