O Tocantins já é o terceiro maior produtor de arroz irrigado, estado atrás apenas de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Uma das razões do crescimento é a adoção de tecnologias mais eficientes, além da organização da cadeia produtiva.
O curioso é que o diferencial no ambiente de produção no estado nortista são as lavouras cultivadas na chamada subirrigação. Ou seja, 70% do ciclo da cultura se dá sem lâmina de água, pois a inundação ocorre apenas próximo à emergência da panícula.
O assunto foi abordado na edição de abril da revista A Granja, em artigo elaborado por pesquisadores da Embrapa.
Novas cultivares
Conforme o artigo, a partir da expansão do agronegócio na região, desafios foram surgindo, como a necessidade de lançamento de novas cultivares adaptadas às condições locais. Além da adoção de tecnologias de prevenção ambiental e a mitigação de efeitos climáticos.
E também a melhor utilização de água e o manejo de culturas para resultar em maiores produtividades com o mínimo de impactos sobre o meio ambiente.
Menos horas de luz
O texto destaca que apesar de estar mais próximo ao Equador, o Tocantins não possui o número suficiente de horas de sol durante o cultivo de arroz (luminosidade). Há grande presença de nuvens durante o período.
Assim, a menor insolação e taxa fotossintética são apontadas por muitos como os principais fatores para a diminuição da produtividade
Para tanto, é necessário o desenvolvimento de cultivares para essas condições edafoclimáticas e assim contribuir para superar tais limitações.