sexta-feira, 26 setembro 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»Agronegócio»A relevância do agro brasileiro no mercado europeu
Agronegócio Atualização:22/02/2024

A relevância do agro brasileiro no mercado europeu

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann22/02/2024Atualização:22/02/2024Nenhum comentário5 Min de Leitura
Carlos Cogo: "Aumentou o consumo de frutas, legumes e verduras na Europa devido à estabilização entre nascimentos e óbitos em uma população mais envelhecida, além de carnes de frango e suínas" (Foto: Carlos Queiroz)

Dentro da programação da 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, na quarta-feira, 21, ocorreu a palestra Cenários para o Agronegócio Global e Tendências dos Mercados de Soja, Arroz e Pecuária 2024/2025.

O evento se realiza dos dias 21 a 23 em Capão do Leão/RS, na estação experimental da Embrapa Clima Temperado.

O palestrante foi o consultor Carlos Cogo, proprietário da Cogo Inteligência em Agronegócio.

E o moderador foi o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho.

Cogo abordou a mudança de hábitos alimentares no mundo, ocorrida basicamente por três fatores: mudança de consumo e urbanização, expansão populacional e aumento da classe média.

“Aumentou o consumo de frutas, legumes e verduras na Europa devido à estabilização entre nascimentos e óbitos em uma população mais envelhecida, além de carnes de frango  e suínas”, observou.

Com o consumo de proteínas, ressaltou que houve a necessidade de aumentar a produção de grãos.

Sendo assim, esse consumo de carnes e de grãos acabou alavancando o agronegócio brasileiro.

No caso da carne bovina, Cogo ressaltou que o consumo cresceu mais de 400% em uma década e o Brasil é responsável por um terço dessas vendas.

“Os principais concorrentes, Austrália e Nova Zelândia, têm pouca área, os Estados Unidos tiveram um déficit de rebanho e a Argentina tenta se recuperar de uma crise”, descreveu.

Cogo acrescentou que 25% da carne exportada no mundo é brasileira.

Grãos no RS

E com relação aos grãos, o consultor ressaltou que, no Rio Grande do Sul o plantio de soja é o dobro da área de arroz e que o trigo voltou a subir como uma boa opção de segunda safra a exemplo do algodão plantado após a soja.

Já o feijão e o arroz diminuíram a área em razão do El Niño.

No entanto, Cogo afirmou que essa diminuição não chega a ser problema, porque arroz e feijão ajustaram a área plantada com consumo.

“A área diminuiu, mas a produtividade aumentou”, ressaltou.

Irrigação precisa aumentar

Por fim, o consultor apontou que o Brasil ainda precisa melhorar em alguns quesitos.

“O país irriga 8% da área plantada, ou menos de 9 milhões de hectares, sendo que há espaço para irrigar 47 milhões de hectares”, observou.

E cerca de 70% das fazendas não têm acesso a nenhum tipo de rede de internet.

Por fim, Cogo citou que 51% da frota de tratores têm mais de 15 anos de uso e que é preciso melhorar esse processo de mecanização nas lavouras.

Mercados externos

Para encerrar os painéis no primeiro dia de debates no auditório Frederico Costa, o tema abordado foi “Consolidação de Mercados e Novas Oportunidades”, que contou como painelistas o consultor de grupos empresariais no México, Guatemala, Honduras e Costa Rica, Ricardo Hahn, e o produtor rural da Expoente Negócios, Guilherme Gadret.

O diretor de exportações da Federarroz, Juandres Antunes, foi o moderador do debate.

As exportações do Brasil e o Uruguai como modelo de país exportador deram o tom do painel.

Guilherme Gadret focou em quatro pontos que considera importantes na composição para bons resultados em termos de exportação: o volume nos últimos 15 e 5 anos, a evolução de preços em conjunto com as exportações, a competitividade brasileira e as oportunidades.

Em relação ao montante importado por outros países, entre 2009 e 2023, 70% esteve concentrado em dez nações, que somaram 6,8 milhões de toneladas de um total de 8,2 milhões de toneladas.

Da mesma forma, entre 2019 e 2023, os números se mantiveram os mesmos.

Em relação à evolução de preços e exportações, Gadret salientou que a linha de tendência do Cepea/USP versus exportações são paralelas e levam para o mesmo destino, ou seja, não há uma interferência direta nos valores praticados com o ritmo das vendas para outros países.

Competitividade brasileira

O produtor rural enfatizou que, em termos de competitividade.

“O Brasil melhorou bastante, especialmente no que se refere à estrutura portuária e à segregação de variedades, muito importante para a consolidação e conquista de novos mercados”, afirmou.

Já o consultor de grupos empresariais no México, Guatemala, Honduras e Costa Rica Ricardo Hahn apresentou dados que consolidaram o Uruguai como um exemplo de país exportador de arroz.

Hahn afirmou que “os uruguaios não consomem muito arroz e, portanto, mais de 93% é exportado e, isso, graças a um processo que vem dando certo há mais de 60 anos”.

São mais de 70 países que importam o arroz do país vizinho e que se mantêm fiéis graças às práticas de gestão e qualidade no manejo.

“A qualidade é o nosso grande argumento de venda”, contou Hahn.

O consultor destacou que quando o negócio é concluído, o resultado econômico passa a ser secundário.

Mesmo que o mercado do arroz tenha forte alta, o contrato é cumprido na sua totalidade.

“Entendo que este ponto é de fundamental importância para que os clientes voltem a comprar a mercadoria do Uruguai”, disse.

Ele acredita que isso se constrói ao longo do tempo e que, além disso, a grande maioria dos produtores só utilizam sementes certificadas e têm desenvolvido e publicado um manual de boas práticas agrícolas.

“Não é casualidade o Uruguai ser um país exportador”, finalizou.

A 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é uma realização da Federarroz e correalização da Embrapa e do Senar, com patrocínio Premium do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Informações e inscrições em www.colheitadoarroz.com.br.

Fonte: Federarroz

Mais sobre o mercado de grãos no programa A Hora do Grão desta semana

agricultura arroz campo cotação Destaque exportações mercado milho pecuária soja
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorArroba do boi cai mais de R$ 3 em três dias em São Paulo
Próxima Notícia Fundesa-RS: 140% de crescimento nos aportes setoriais da avicultura
Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

    Notícias Relacionadas

    Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões

    16/12/2024
    Ler Mais

    Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal

    16/12/2024
    Ler Mais

    Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo

    16/12/2024
    Ler Mais

    Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

    Posts recentes
    • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
    • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
    • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
    • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
    • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
    Comentários
    • Dirce Zago em Pecuária tântrica
    • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
    • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
    • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
    • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

    Acesse

    • Página Inicial
    • Revista A Granja
    • Política de Privacidade
    • Fale Conosco

    Redes Sociais

    Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

    Nossos Canais

    • Acessar TV (YouTube)
    • Ouvir Podcast (Spotify)

    Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.