Depois de mais de 3 anos consecutivos com as águas mais frias no Pacífico Equatorial, finalmente, a página é virada, e a partir do segundo semestre do ano estaremos com um viés positivo nas temperaturas das águas superficiais do Oceano Pacífico, na altura da linha do Equador.
De acordo com a NOAA (National Oceanic and Atmosfheric Administration) a cada mês, a probabilidade de ocorrência de um novo fenômeno El Niño aumenta, com consequências em escala global.
Mas o que isso significa para o Brasil e quais as suas consequências?
Depende da intensidade, da classificação do fenômeno e também da época do ano em que ele atua. Portanto, não basta ter um fenômeno, temos que entender a partir das suas “qualidades” como será a sua atuação.
De qualquer forma, no Brasil, em se tratando de um fenômeno clássico, as duas regiões que mais sentem a influência do El Niño, é o sul e o nordeste brasileiro. Na região sul, a tendência é de chuvas mais frequentes e abundantes enquanto no setor nordestino, ao contrário, as precipitações tendem a ser abaixo da média com grande possibilidade de secas e estiagens. Ou seja, a expectativa é de um cenário totalmente diferente do que vem sendo observado nos último anos.
Olhando para os nossos vizinhos, argentinos e uruguaios, a condição climática também deve mudar bastante, uma vez que ambos os países passaram por seca generalizada ao longo dos últimos anos, resultando em grandes quebras de safra. Segundo o Servicio Meteorológico Nacional (SMN), o mês de março foi marcado por muito calor, mas com retorno gradual das chuvas.
Página virada, e com boas perspectivas!