Na comparação diária, não houve alta no preço da arroba de todas as categorias. Portanto, o boi ficou precificado em R$ 320,00/@, a vaca em R$ 299,00/@ e a novilha em R$ 309,00/@, preços brutos e a prazo. Segundo a Scot Consultoria, tudo porque as escalas de abate se estabilizaram, atendendo, em média, uma semana.
No Sul do Tocantins, com as escalas de abate alongadas, os preços vigentes caíram. A cotação do boi gordo caiu R$ 1,00/@ na comparação feita dia a dia.
No Sul da Bahia, a dificuldade de compra da matéria-prima resultou em alta na cotação da arroba de todas as categorias para abate. As altas foram de R$ 3,00/@ de boi gordo e de R$ 2,00/@ de vaca gorda e de novilha gorda.
Compras robustas
Conforme dados da Agrifatto, a pressão altista perdeu ritmo devido às aquisições mais robustas nos últimos dias em SP. As ofertas dos frigoríficos reduziram para R$ 320-325/@. Com isso, poucos negócios se efetivaram.
Na B3, o contrato futuro de boi gordo com vencimento para dez/21, encerrou o dia cotado em R$ 317,15/@. Uma queda de 1,57% no comparativo diário. Já no mercado paulista atacadista de carne bovina, as vendas durante a semana não tiveram força para evoluir como o esperado. Embora, salários estejam reforçados pela segunda parcela do décimo terceiro.
Os preços mais em conta das carnes concorrentes à bovina podem influenciar na decisão de compra do consumidor. Por enquanto, a carcaça casada segue cotada em R$ 19,40/kg, porém não se descarta a possibilidade de novos reajustes para os próximos dias.