Há algum tempo que não havia uma abertura de Expointer com tão pouca expressão nos discursos. E o público também não foi numeroso. Palmas protocolares e nada de vaias em todas as nove falas de autoridades. Para quem achava que a primeira Expointer do novo governo Lula iria ser palco de protestos ou discursos provocativos, foi uma decepção.
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A solenidade começou com a demonstração de grupos de danças gaúchas, e a apresentação do músico Renato Borghetti, com a Orquestra Sinfônica de Canela. Em seguida, o tradicional Desfile dos Campeões, com a inovação da participação de produtores da agroindústria familiar, que desfilaram com os produtos vencedores de concursos.
A pauta do setor leiteiro foi mencionada pelo presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS, Carlos Joel da Silva. Em seguida, o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Gedeão Pereira, pontuou aos ministros Carlos Fávaro e Paulo Pimenta que o que o setor precisa é de segurança jurídica para trabalhar. O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agricolas do RS, Claudio Bier, disse que tem esperança de que essa Expointer seja maior do que a de 2022. “Mas já temos condições de dizer que este ano teremos o mesmo faturamento do ano passado, de pelo menos R$ 6,6 bilhões”, pontuou.