A abertura de novos mercados para a carne suína produzida no Rio Grande do Sul e Paraná, após o reconhecimento destes estados como livres de febre aftosa sem vacinação há mais de um ano, depende de ação governamental, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, diz que a entidade está trabalhando “bastante forte” para acelerar os processos em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mas que o governo brasileiro precisa fazer um contato mais “agressivo” com os potenciais importadores através das embaixadas.
Ele diz que alguns países interessados em comprar carne suína desses dois estados também aguardam que o governo federal brasileiro responda aos questionários enviados como parte do processo para autorização, relacionados às regras de vigilância sanitária, instrumentos de controle de fronteira, entre outros.
“Esperamos que neste ano ainda tenhamos bons resultados”, disse Santin sobre a abertura de novos mercados em entrevista coletiva.
As negociações para abertura de novos mercados para a carne suína do Rio Grande do Sul e Paraná estão mais adiantadas com o Chile. Santin disse que o país sul-americano está programando uma visita aos dois estados brasileiros para verificação das respostas que receberam do governo via questionário.
Coreia do Sul e Japão são os outros dois países mais adiantados no processo para potencial abertura, após o Chile.
Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso foram reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio de 2021.
Fonte: CarneTec Brasil