Graças ao agronegócio, 28,1 milhões de pessoas estão, hoje, empregadas no Brasil. Esse número corresponde a 27% da população ocupada no país, segundo estudo realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em conjunto com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
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Ainda de acordo com o estudo, que é intitulado de “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, 237 mil novos empregos foram gerados no setor entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023, registrando um aumento percentual de 0,9%. Esses números se devem principalmente a dois fatores:
- Ao crescimento de 21,6% do agronegócio em no primeiro trimestre do corrente ano, conforme informado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
- À produção agrícola da safra 2022/2023, que deve render uma colheita de 315,8 milhões de toneladas aos produtores de grãos.
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E os salários ainda tiveram um aumento de 5,9% no setor. Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo IBGE, o aumento da empregabilidade e dos salários no agronegócio proporcionou um crescimento populacional nas regiões produtoras acima da média nacional. Na região Centro-Oeste, por exemplo, onde se encontram 16 das 20 cidades mais ricas do país, a taxa de crescimento populacional foi de 6,8%, muito acima da média brasileira de 2,4%.
Por fim, outro aumento constatado foi o da escolaridade dos trabalhadores do setor. Entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023, houve um aumento de 450 mil pessoas com o Ensino Médio completo, além de um aumento de outras 157 mil com um diploma do Ensino Superior.