A semana passada foi de altos e baixos para os preços domésticos de algodão.
O mercado interno seguiu de certa forma toda a volatilidade observada para a pluma na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), que baliza a comercialização global.
Houve em parte uma demanda mais ativa no mercado físico brasileiro, destaca a Safras Consultoria.
Porém, o referencial de Nova York recuou no balanço semanal e pressionou as cotações, em que pese os fortes ganhos da quinta-feira, dia 7, na bolsa.
Nesta quinta o algodão na ICE US para o contrato de maior liquidez (maio/24) encerrou cotado a 99,28 cents, ante 99,57 cents da semana anterior, uma desvalorização de 0,29%.
Diante disso, Safras observa que a indústria local trabalhou da mão para boca, conforme interesse pontual.
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Assim, a ideia para o algodão colocado no armazém de São Paulo sem ICMS girou em torno de R$ 4,33/lb, uma queda de 0,46% em relação à quinta da semana anterior, dia 29 de fevereiro, quando a pluma era negociada a R$ 4,35/lb.
Já no Fob porto de Santos o valor do algodão subiu 0,34%, encerrou o dia cotado a US$ 84,86 cents, ante US$ 84,57 cents.
Competitivo em NY
Com a boa procura lá fora, o algodão brasileiro na Bolsa de NY seguiu competitivo.
A indicação pelo prêmio ficou em -14,42 cents/lb contra o contrato maio/24, e há uma semana era -15,00 cents/lb.
Em meio a isso, as exportações brasileiras de algodão somaram 258,049 mil toneladas em fevereiro (19 dias úteis), com média diária de 13.581 toneladas.
A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 488,175 milhões, com média de US$ 25,693 milhões.
As informações são do Ministério da Economia.
Em relação a igual período do ano anterior, houve avanço de 497,8% no volume diário exportado (2,398 mil toneladas diárias em fevereiro de 2023).
Já a receita diária teve acréscimo de 498,1% (US$ 4,534 milhões diários em fevereiro de 2023).
Fonte: Safras & Mercado