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Home»Entrevista»Alternativas põem fim ao efeito boi sanfona
Entrevista Atualização:19/10/2021

Alternativas põem fim ao efeito boi sanfona

Carla SantosPublicado por Carla Santos18/10/2021Atualização:19/10/2021Nenhum comentário3 Min de Leitura
Foto: Dalízia Aguiar

 Por Ivaris Júnior

A chegada das chuvas na maior parte das regiões produtoras de carne do Brasil traz um excelente momento para pensar na qualidade do solo e na reserva de capim para o próximo período seco. Entretanto, aproveitar as benesses da natureza de outubro a março requer a adoção de processos e ações cronometradas. Elas devem ser baseadas em conhecimento, tecnologia e qualificação de mão de obra. 

Dessa forma, o criador garante a oferta de forragem no período crítico. Assim, acaba com o efeito do boi sanfona, que engorda no verão e emagrece no inverno. Além disso, diminui a diferença na lotação animal entre ambos os períodos. Sobre a pauta, o pesquisador Haroldo Pires de Queiroz, do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), da Embrapa de Campo Grande (MS) falou exclusivamente com nossa equipe.

Manejo

Dentre as alternativas disponíveis para amenizar o problema está a produção de feno em pé. Isto é, forragem acumulada no período de crescimento da pastagem para uso na época da seca. Certamente, é a menos exigente quanto à disponibilidade de recursos financeiros.

Segundo o pesquisador, esse acúmulo de forragem obtém-se pelo diferimento do pastejo, ou vedação da área, no fim do verão. Queiroz afirma que, dessa forma, é possível reservar o excesso de forragem das águas para pastejo direto durante o período crítico.

Entretanto, esse material é de baixo valor nutritivo. Mas há algumas práticas de manejo que permitem aumentar a produção animal durante a seca. Dentre elas, a escolha da forrageira, a época de vedação, a adubação, o ajuste da lotação e a suplementação alimentar.

Espécies

Nem todas as espécies forrageiras são indicadas para a produção de feno em pé. As gramíneas são as que apresentam uma boa retenção de folhas verdes. Isso resulta em menores perdas no valor nutritivo durante o crescimento.

Entre elas destacam-se as dos gêneros Brachiaria (decumbens, capim marandu), Cynodon (capim estrela, coastcross e tiftons) e Digitaria (capim pangola). Em geral essas gramíneas têm hábito de crescimento prostrado (estolonífero) ou decumbente (crescimento deitado).

Por outro lado, as gramíneas cespitosas (crescimento em pé) tais como as dos gêneros Panicum (capins tanzânia, mombaça e tobiatã), Pennisetum (capim elefante) e Andropogon (capim andropogon), quando vedadas por períodos longos, apresentam acúmulo de caules grossos e uma baixa relação folha/caule. Portanto, não são indicadas para produção de feno em pé. É importante ressaltar que áreas de B. decumbens com histórico de cigarrinhas também são contraindicadas para diferimento.

Diversificação

A diversificação de pastagens é uma prática recomendada. Por isso, na maioria das propriedades, há áreas indicadas para diferentes espécies forrageiras. Recomenda-se que as menos apropriadas para vedação tenham seu uso concentrado na época de crescimento mais intensivo e, de preferência, em manejo rotacionado.

Assim, permite-se melhor aproveitamento da forragem produzida. Por outro lado, as forrageiras mais apropriadas para diferimento devem ser utilizadas menos intensivamente durante as águas para serem vedadas a partir de meados de janeiro.

Quer saber mais? Acesse a Revista AG de outubro e confira!

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Carla Santos
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Editora do portal A Granja Total Agro. Jornalista formada pela PUC-RS, com extensão em Estratégias de Marketing para Redes Sociais pela ESPM.

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