A empresa detentora da tecnologia INTACTA2 XTEND® e de registro do produto Dicamba mudou a recomendação de uso. Agora, a indicação é apenas no pré-plantio. Não mais em pós-plantio.
Isso provocou preocupação para a Aprosoja Brasil. A entidade também tem receio em relação a registros das cultivares com a tecnologia de resistência ao herbicida Dicamba. Além do registro concedido ao defensivo agrícola.
“A empresa, que registrou a biotecnologia e fez o marketing sobre o benefício do uso em pós-plantio, volta atrás. E não mais recomenda a utilização até então propagada. As demais empresas que possuem registro para o herbicida também não recomendarão a sua utilização em pós-plantio.” A afirmação está no site da Aprosoja nacional.
Responsabilidade
A entidade alerta, desde 2018, autoridades brasileiras para a necessidade de um regulamento mais rigoroso ao herbicida. De acordo com a associação, as mudanças promovidas pela empresa acabam responsabilizando quem optar pelo uso de sementes transgênicas ou do herbicida Dicamba.
“O produtor precisa entender que ele estará por sua conta e risco. Poderá ter problemas, mesmo que adote todas as recomendações de bula. Eventuais prejuízos não serão assumidos pela empresa que lhe vendeu as sementes ou o herbicida.”
Site da Aprosoja Brasil
A associação ressalta a importância de que órgãos competentes revejam os atuais posicionamentos sobre as cultivares e o herbicida Dicamba. “No intuito de evitar prejuízos para os produtores e à imagem da agricultura brasileira.”
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Publicado por Carla Santos