O Conselho Fiscal da Bayer AG nomeou Rodrigo Santos para o Conselho de Administração e para o cargo de presidente global da divisão agrícola da empresa. O brasileiro assumirá em 1º de janeiro de 2022. Ele sucede Liam Condon, que sai em 31 de dezembro de 2021.
Desde junho de 2021, Santos ocupa a posição de diretor de operações da divisão agrícola da Bayer, responsável pela área comercial global do negócio. “Estamos extremamente satisfeitos que o Rodrigo Santos assumirá a liderança do negócio Crop Science, trazendo mais de 25 anos de experiência em agricultura à função. Ele é um líder muito centrado no cliente, com forte capacidade de execução e inovação”, disse Norbert Winkeljohann, presidente do Conselho Fiscal da Bayer AG.
“A divisão agrícola está extremamente bem-posicionada para definir os padrões do setor em termos de inovação e sustentabilidade. Agora, o foco estará em ampliar esta base nos próximos anos para concretizar o importante potencial de criação de valor para a empresa.”
Norbert Winkeljohann
Rodrigo Santos está na companhia há 23 anos, ocupando funções em vendas, marketing, estratégia e em desenvolvimento de negócios no Brasil, Estados Unidos e Leste Europeu. Após a aquisição da Monsanto, em 2018, liderou o negócio agro na América Latina. Ele é bacharel em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – Esalq/USP e tem mestrado em Administração de Empresas pela FGV/Universidade de Ohio. Santos é casado e tem três filhos.
Significado
Professora e presidente da Comissão de Graduação da Esalq, Thais Vieira, falou exclusivamente ao Portal A Granja Total Agro sobre a nomeação do seu ex-colega de turma. “Um brasileiro nesta posição tem um grande significado para o papel do país no setor. A nossa turma recebeu a notícia com muito entusiasmo.”
Ela ressalta que, desde a sua criação – há 120 anos, a Esalq formou mais de 16 mil profissionais. “Atualmente temos sete cursos de graduação. Há egressos atuando em várias áreas das ciências agrárias. Além da posição estratégica assumida pelo colega Rodrigo Santos, tivemos a participação de muitos profissionais formados aqui na COP26, na Escócia.. Eles estão contribuindo para as discussões que vão definir o futuro das próximas gerações.”
Segundo Thais, a comunidade “esalquiana” está cumprindo o seu papel. “De formar profissionais completos, com conhecimento técnico-científico, mas principalmente com habilidades humanas para conduzir suas carreiras nesse setor tão diverso e desafiador”, finaliza.