quarta-feira, 06 agosto 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»Pecuária»Cinco passos para uma TIP de sucesso
Pecuária Atualização:02/11/2021

Cinco passos para uma TIP de sucesso

Carla SantosPublicado por Carla Santos01/11/2021Atualização:02/11/2021Nenhum comentário5 Min de Leitura

A  Terminação Intensiva a Pasto (TIP) desafia criadores a atender à demanda nutricional do gado para obter acabamento de carcaça,  especialmente em períodos secos. Em torno de 35% do peso da carcaça provém do período final do ciclo, que compreende a 16% da vida do animal. São dados do artigo de pesquisadores da Unesp e da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), publicado na Revista AG de outubro.

Porém, quanto mais próximo da maturidade,  menor é sua deposição de proteína. Também é maior sua deposição proporcional de gordura acumulada na carcaça, exigindo grande mudança nutricional. Assim, para produzir uma carcaça com o mínimo de acabamento, os animais precisam ingerir uma dieta adensada energeticamente, conforme preconizam os cinco passos listados abaixo:

Passo  1 – Nível de suplementação

Ao mesmo tempo em que a demanda energética do animal é elevada durante a terminação, seu trato gastrointestinal reduz em proporção ao peso corporal (PC). Por isso, o pasto isoladamente não é capaz de oferecer os nutrientes necessários para altos ganhos em carcaça.

Deve-se levar em consideração ainda que a TIP predominantemente ocorre na estação da seca, período em que o pasto possui baixa qualidade. Desse modo, é necessário que o nível de suplementação esteja entre 1,5 e 2% do PC dos animais.

Passo 2 – Pasto disponível

O consumo de pasto pelos animais na TIP compreende menos de 10% das exigências de proteína bruta (PB) e nutrientes digestíveis totais (NDT) diárias. Variando entre 15% e 20% da ingestão total de matéria seca. No entanto, o pasto é fonte de fibra fisicamente efetiva.

Ele auxilia na motilidade ruminal, ruminação, controle de pH e, consequentemente, diminui o risco de acidose. Por isso, sua disponibilidade durante todo o período de terminação é fundamental para que os animais possuam bom desempenho.

Além da oferta, a qualidade do pasto também é importante para que os animais tenham bom desempenho. Usualmente, é recomendado o diferimento do pasto por períodos curtos (40 a 60 dias), precedidos de adubação nitrogenada (entre 50 e 100 kg ha-1 de N). Isso garante a oferta de um pasto com maior qualidade durante o período da TIP.

Passo 3 – Adaptação gradual

Assim como na terminação em confinamento convencional, na TIP, os animais necessitam ser adaptados à dieta com alta inclusão de concentrado. Inicialmente, ocorre uma série de mudanças comportamentais na composição da microbiota ruminal e fisiológicas no animal.

Por isso, é necessário adotar um protocolo de adaptação gradual. Isso garante o estabelecimento de uma microbiota ruminal adequada. Além de permitir adaptação das papilas ruminais e preparação das vísceras e órgãos para metabolizar a dieta.

Os animais necessitam “aprender” a regular a ingestão do suplemento e a quantidade de pasto necessária para manter a saúde ruminal. Assim, são recomendados protocolos em que os níveis de suplementação sejam aumentados em escada, 0,25% do PC animal a cada 3-4 dias seguidos de cocho sem sobras.

Para animais não suplementados durante a recria, a sugestão é iniciar com 0,5% do PC, subindo gradualmente até os 2% do PC. Em animais suplementados com níveis iguais ou superiores a 0,3% do PC, a suplementação pode iniciar com 1% do PC.

Uma boa adaptação no início da TIP irá evitar distúrbios metabólicos nos animais. Assim como variações no consumo de suplemento e no desempenho dos animais dentro do lote.

Passo 4 – Controle de processos

A TIP possui algumas vantagens quando comparada à terminação em confinamento convencional. Entre elas podemos citar:

  • menor desembolso inicial em instalações;
  • não necessita de estrutura e estocagem de volumoso para a seca;
  • fornecimento de um trato diário, pois o animal regula o consumo de suplemento;
  • manutenção de altas taxas de lotações nas pastagens diferidas (4 a 6 animais/ha);
  • reposição de altas quantias de nutrientes ao solo via fezes e urina;
  • maior bem-estar aos animais (Alves Neto et al., 2018; Siqueira et al., 2018).

Contudo, é necessário que o sistema seja bem dimensionado para aumentar a chance de sucesso na operação. Em geral, a recomendação para o tamanho dos piquetes é que possuam entre 15 e 20 hectares.

O número de animais no lote também é importante, devendo garantir lotes de 80 a 120 animais e variação de 30 kg de PC na apartação. Adicionalmente, o espaçamento de cocho deve estar entre 25 e 30 cm lineares. Essas dimensões reduzem o número de conflitos entre os animais. Portanto, garantindo melhor desempenho e menor variação dentro do lote, evitando a formação de fundo/refugos.

Um aspecto que também merece destaque é o local de instalação dos bebedouros. Estes devem possuir boa vazão e, de preferência, serem instalados a 100 metros de distância dos cochos para suplementação.

A medida faz com que não haja formação de barro pela água de lavagem e com que os animais sujem menos a água com resíduos de suplementos carregados pela boca. Os bebedouros devem ser lavados com frequência, sempre que estiverem sujos. 

Além do dimensionamento, é fundamental ter ferramentas para controle de processos. Dentre elas podemos destacar o monitoramento do escore fecal. As fezes e como elas se apresentam (forma e consistência) podem indicar a ocorrência de alterações no trato gastrointestinal e suas implicações na saúde e no desempenho dos animais.

Desse modo, a avaliação do escore fecal proporciona entender a interação dieta e animal, fornecendo informações rápidas para tomada de decisão no manejo nutricional e/ou sobre falhas no dimensionamento, como espaçamento de cocho reduzido, uso inadequado de aditivos na dieta e desvios de mistura e de trato.

Passo 5: Ganho em carcaça e avaliação

A avaliação do desempenho dos animais é necessária para determinar o resultado financeiro da atividade. Porém, o uso isolado do ganho médio diário (GMD) como métrica pode acarretar conclusões errôneas na TIP. Nela o rendimento do ganho (RG) dos animais é superior quando comparado à terminação em confinamentos convencionais. Essas métricas devem ser utilizadas em conjunto para tomada de decisões e avaliação dos giros.

Para ler na íntegra, acesse aqui.

Foto: Divulgação

Destaque2
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorSemeadura do algodão começa hoje na Bahia
Próxima Notícia Brasil espera vacinar 78 milhões de animais contra a febre aftosa
Carla Santos
  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn

Editora do portal A Granja Total Agro. Jornalista formada pela PUC-RS, com extensão em Estratégias de Marketing para Redes Sociais pela ESPM.

Notícias Relacionadas

Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo

16/12/2024
Ler Mais

Meta dos ovinocultores para 2025 é aumentar produção e consumo de carne ovina

11/12/2024
Ler Mais

Temperaturas mais altas no RS durante a semana

10/12/2024
Ler Mais

Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

Posts recentes
  • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
  • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
  • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
  • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
  • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
Comentários
  • Dirce Zago em Pecuária tântrica
  • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
  • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
  • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
  • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

Acesse

  • Página Inicial
  • Revista A Granja
  • Política de Privacidade
  • Fale Conosco

Redes Sociais

Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

Nossos Canais

  • Acessar TV (YouTube)
  • Ouvir Podcast (Spotify)

Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.