A tendência é que o clima nos próximos meses seja definido pelo fenômeno La Niña, de efeitos mais fracos e com predominância durante um período não muito extenso.
E isso é uma boa notícia para a safra de verão dos produtores gaúchos.
Foi o que explicou o meteorologista Flávio Varone, coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), serviço da secretaria gaúcha da Agricultura, ao programa A Granja na TV, veiculado pela Ulbra TV, de segunda-feira, 26.
Segundo ele, no início do inverno até se imaginou em um La Niña com mais intensidade e com mais consequências.
Porém, hoje a avaliação é diferente. Pelo menos por ora.
“Os últimos dados mostram, boa parte dos modelos que fazem previsão climáticas, que o La Niña tende a ser fraco, de menor duração”, descreve.
Segundo Varone, o impacto de um La Niña fraco “retira um pouco da umidade”.
“O regime de chuva fica um pouco alterado, mas é o melhor cenário em proporção tendo um La Niña…”
“Se tiver La Niña… vamos pensar num possível La Niña”, acrescenta.
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“Tendo um La Niña fraco como está projetado para nós não é o pior cenário. Por exemplo, a maior safra de soja (do RS) foi em 2017 com o La Niña fraco”, lembra
“O cenário, por pior que parecia, hoje não está tão ruim assim do ponto de vista da safra de verão como a gente estava prevendo antes”.
Inverno
“Para o final da safra de inverno a tendência é de um movimento bom para quem conseguiu plantar”, ainda destaca o meteorologista.
De acordo com ele, podem ocorrer algumas geadas tardias, o que é um problema, mas não serão geadas amplas, e sim mais isoladas.
Veja a entrevista completa e no link abaixo. E acompanhe mais informações sobre o agro no programa A Granja na TV, da Ulbra TV (Canal 48.1 TV Digital e 521 da NET Porto Alegre)