O mercado brasileiro de arroz encerrou a semana com preços praticamente estáveis.
Na média do Rio Grande do Sul (58%/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), a saca de 50 quilos em casca foi cotada a R$ 76,58 na quinta-feira, dia 8, recuo de 0,06% em relação à semana anterior, 1,52% mais baixo frente ao mesmo período do mês anterior e 0,68% superior comparado ao mesmo período do ano de 2021.
Segundo o analista e consultor de Safras & Mercado Evandro Oliveira, o cereal permanece com pouco giro e o foco dos agentes se mantém nas novas vendas externas.
Comercialização devagar
No âmbito interno, se prolonga a busca das indústrias por novos espaços no varejo, ao passo que a compra de matéria prima continua em segundo plano e a comercialização permanece arrastada no país.
O 12º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra brasileira 2021/22 de indica produção de 10,781 milhões de toneladas.
O número representa um decréscimo de 8,4% sobre as 11,766 milhões de toneladas de 2020/21. No levantamento anterior, foram 10,783 milhões de toneladas.
A área plantada em 2021/22 foi estimada em 1,618 milhão de hectares, ante 1,679 milhão semeados na safra 2020/21.
A produtividade das lavouras foi estimada em 6.663 quilos por hectare, inferior em 4,9% aos 7.007 quilos na temporada passada.
O Rio Grande do Sul, principal produtor, deve ter uma safra de 7,654 milhões de toneladas, recuo de 7,5%. A área prevista é de 957,4 mil hectares, ante 946 mil em 2020/21. E o rendimento esperado é de 7.995 quilos/hectare, ante 8.750 quilos da anterior.
Em Santa Catarina, a produção deverá totalizar 1,178 milhão de toneladas, ante 1,254 milhão na safra 2020/21.
O estado é o segundo maior produtor. E para o Mato Grosso, a Conab está estimando uma safra de 332,1 mil toneladas, ante 422 mil em 2020/21
Fonte: Safras & Mercado