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Home»Agronegócio»Commodities: parece que a bonança passou
Agronegócio

Commodities: parece que a bonança passou

Marina FerreiraPublicado por Marina Ferreira26/04/2023Nenhum comentário5 Min de Leitura

Coluna Glauber em Campo, escrita pelo produtor rural, presidente da Câmara Setorial da Soja e da Associação de Reflorestadores do MT, e diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira.

Gênesis, 41:25-31 – O sonho do Faraó: “O faraó teve um único sonho, disse-lhe José. Deus revelou ao faraó o que ele está para fazer. As sete vacas boas são sete anos, e as sete espigas boas são também sete anos; trata-se de um único sonho. As sete vacas magras e feias que surgiram depois das outras, e as sete espigas mirradas, queimadas pelo vento leste, são sete anos. Serão sete anos de fome. É exatamente como eu disse ao faraó: Deus mostrou ao faraó aquilo que ele vai fazer. Sete anos de muita fartura estão para vir sobre toda a terra do Egito, mas depois virão sete anos de fome. Então, todo o tempo de fartura será esquecido, pois a fome arruinará a terra. A fome que virá depois será tão rigorosa que o tempo de fartura não será mais lembrado na terra”.

Esse ensinamento bíblico serve a todos, independente da crença. Desde cedo, aprendemos sobre a importância de poupar. O ensinamento serve para qualquer negócio. É um ensinamento para a vida, ou seja, poupar o máximo possível para os anos de atribulações. E agora me parece que estão por vir momentos mais enxutos para a agricultura, em especial para soja e milho. Espero que a previsão de alguns analistas de mercados não ocorra, pois se prevê uma retração nos preços neste e nos próximos anos.

“Os americanos têm a intenção de aumentar a área de milho sem reduzir a área de soja. Ou seja, aquela premissa de que se eles aumentam a área de milho, diminuem a de soja, é falsa“

Se olharmos os relatórios de preços das commodities, em particular a soja e o milho, vamos ver que, considerando o preço de Mato Grosso há seis anos, a soja era vendida a R$ 55, e o preço foi crescendo; logo chegou a R$ 75; depois, o sonho dos R$ 100 já ficou mais próximo; e, em 2022, vimos a soja bater nos R$ 200. Ou seja, preços pouco esperados em condições normais. Importante lembrar o que fez o preço da soja e do milho subirem a esses patamares. Tivemos uma guerra, uma pandemia e outros fatores que contribuíram. E também nas últimas safras a La Niña veio com força, derrubando produções, seja de soja ou milho, em diversos países. Porém, segundo o analista Paulo Molinari, de Safras & Mercados, esse panorama mudou.

As águas do Pacífico estão se aquecendo e, com isso, temos um El Niño que vem por aí. Essa condição mostra chuvas normais para os EUA; assim, a safra que irá ser plantada lá agora tem expectativa de produtividades de normais a ótimas em virtude do clima favorável. O mesmo se apresenta para a América do Sul, mostrando chuvas que se alongam por abril e maio, fazendo com que o risco da segunda safra – que se atrasou – seja compensado por chuvas mais prolongadas. Portanto, uma safra cheia de milho vem por aí se o clima se confirmar. Com tudo isso, os estoques de soja e milho mundiais voltam à normalidade, fazendo com que os preços comecem a recuar.

Leia mais: Milho: o grão que revoluciona o Brasil

Em resumo, fica o alerta que o cenário, como foi nos últimos três anos, não deve se repetir neste nem no próximo ano. Claro, a não ser que algo novo venha a ocorrer. Sendo assim, fica a preocupação de que o produtor não está vendendo sua soja nem o milho, esperando que preços como os de 2022 voltem. Fica a dúvida se isso acontecerá. Convém alertar que estamos com os armazéns cheios, mesmo porque o déficit de armazenagem, no Brasil, é altíssimo; sem a venda da safra passada, o problema se agrava. E vem uma nova safra. Logo, a pressão dos estoques aumenta ainda mais, e podemos ter o cenário de milho a céu aberto novamente.

Os produtores norte-americanos têm a intenção de aumentar a área de milho sem reduzir a área de soja. Ou seja, aquela premissa de que se eles aumentam a área de milho, diminuem a área de soja, é falsa. Eles possuem folga para esse aumento. Com isso, se tudo correr bem, há uma tendência de preços serem pressionados para baixo. Porém, importante que o produtor volte a estar atento aos ralis de mercado devido ao clima. Importante lembrar que o mundo todo agora estará atento ao andamento da safra norte-americana.

Muitos produtores estão atentos à safra brasileira e à argentina, mas infelizmente estas o mercado já computou nos preços. Seja a safra da Argentina, que tem uma quebra gigantesca e histórica, seja a quebra da safra da Ucrânia. Essas quebras apenas abrem ainda mais o mercado para o milho brasileiro. Mas as agências estão computando uma supersafra brasileira de milho e soja; também há expectativa da norte-americana. Sendo assim, dias com preços mais apertados devem vir por aí. Isso traz a mensagem bíblica à tona sobre ser hora de cuidar das reservas e não fazer loucuras, momento de gerenciar bem a produção e as finanças. Afinal, quem tem cautela corre menos risco em um mundo no qual, a cada ano, temos surpresas. Melhor sermos precavidos.

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Marina Ferreira

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