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Home»Pecuária»Como controlar as plantas infestantes e pragas na sua pastagem? – Adilson de Paula
Pecuária Atualização:15/12/2022

Como controlar as plantas infestantes e pragas na sua pastagem? – Adilson de Paula

Marina FerreiraPublicado por Marina Ferreira15/12/2022Atualização:15/12/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura

Coluna Santo Capim, escrita pelo zootecnista, professor de pós-graduação na REHAGRO e na FAZU, consultor associado da CONSUPEC e investidor na pecuária de corte e leite, Adilson de Paula Aguiar.

Quanto menor ficar a partícula do solo, por mais tempo a água das chuvas ficará retida – o que pode ser determinante para o estabelecimento da pastagem, se ocorrerem veranicos (estiagens).

Adilson de Paula Aguiar

Na segunda parte sobre preparo de solo para o plantio de pastagens, foram descritas as etapas e os procedimentos de preparo de solo propriamente dito. Agora sim, nesta terceira e última parte, serão descritas as etapas e os procedimentos de preparo de solo com as finalidades de controle de plantas infestantes e insetos pragas como um método mecânico de controle e das práticas conservacionistas para prevenir as erosões de solo.

Quando o terreno está infestado por plantas infestantes de difícil controle, principalmente aquelas que deixam um banco de sementes no solo e com grandes quantidades de sementes, tais como os capins invasores carrapicho ou timbete (Cenchrusechinatus), amargoso (Digitaria insularis), capivara ou navalha (Paspalumsp) e capeta (Sporobolusindicus), é recomendado o preparo com aração invertida com a seguinte sequência: grade pesada, grade intermediária, aração, grade intermediária e grade leve.

A sequência de preparo de solo na seca com as gradagens tem a finalidade de expor a parte subterrânea da planta ao sol (raízes, rizomas, tubérculos, etc.), como também picar esses tecidos, acelerando sua secagem e morte. Já a aração invertida, próxima do momento do plantio, tem a finalidade de enterrar o banco de sementes o mais profundo possível no solo, impedindo ou, pelo menos, atrasando a sua germinação. Aqui também o arado de aivecas é mais eficaz que o de discos.

Estas sequências de preparo de solo citadas devem ser executadas já a partir do último mês de chuvas na região, desde que as condições de umidade do solo permitam o trabalho das máquinas e dos implementos; devem ser feitas de forma alternada, por exemplo, para regiões com período chuvoso entre setembro a abril. Assim: maio – aração ou grade pesada; junho – deixar o solo exposto; julho – grade pesada ou intermediária; agosto – deixar o solo exposto; setembro – aração invertida ou grade intermediária ou leve; outubro – grade leve niveladora, deixando o terreno já preparado para a semeadura ou para o plantio de mudas a partir de  outubro/novembro.

Leia também: Critérios para escolha de espécies e cultivares de plantas forrageiras

A última operação de preparo do solo com a grade leve niveladora tem a finalidade de preparar uma “cama” para as sementes, para que a semeadura e a germinação sejam rápidas e uniformes. Quanto menor ficar a partícula do solo, por mais tempo a água das chuvas ficará retida – o que pode ser determinante para o estabelecimento da pastagem, se ocorrerem veranicos (estiagens). Se o solo ficar muito pulverizado, é recomendado compactar o terreno com rolos compactadores antes da semeadura, para evitar o arraste de solo com sementes, corretivos e adubos pelas águas das chuvas e o enterro de sementes em maiores profundidades que impeçam a sua germinação ou a atrase.

Nas situações em que o solo será preparado e, portanto, ficará exposto, é fundamental a adoção de práticas conservacionistas. Assim: solos planos (menos de 3% de declividade) – basta fazer a sequência de operações em nível; solos levemente ondulados (de 3 a 8% de declividade) – além das operações em nível, pode-se implantar cordões de contorno; para solos ondulados (de 8 a 12% de declividade) – além das operações em nível, é preciso levantar terraços em nível ou em gradiente, dependendo da textura do solo e da intensidade das chuvas na região (no campo, os terraços são conhecidos por curva de nível). Para terrenos fortemente ondulados (mais de 12% de declividade), é preciso saber se tem licença ambiental para ser cultivado, porque, nessa declividade, muitas áreas são para preservação permanente (APP). Nessa declividade, não se recomenda o preparo de solo.

E o plantio de pastagem em sistema plantio direto na palha? Já é uma tecnologia validada, mas será tema para uma outra oportunidade.

E o plantio de pastagem por meio de mudas? Tem suas particularidades? Sim, mas também será tema para uma outra oportunidade.

Leia também:

  • Novas alternativas de defensivos de baixo impacto para controle de pragas e doenças?
estiagem pastagem plantas infestantes pragas na pastagem
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