O cavalo símbolo da resistência dos gaúchos aos efeitos devastadores da enchente de maio, animal que permaneceu dias sobre um telhado em meio à inundação, foi, de maneira oficial, adotado pela Ulbra.
Os detalhes da adoção do Caramelo foram relatados no programa A Granja na TV de quarta-feira, 11, na Ulbra TV, pelo coordenador do curso de Medicina Veterinária da Ulbra, Jean Soares.
“Hoje a gente pode dizer que o cavalo caramelo é da Ulbra, foi oficialmente adotado pela universidade. A prefeitura passou a posse para a universidade, e hoje a gente tem os plenos poderes legais com o cavalo Caramelo”, contou.
“A gente estava muito ansioso por essa definição do destino do cavalo Caramelo. Estamos cuidando dele. Nós éramos lar temporário para ele desde o início. Desde lá do dia 9 de maio a gente vinha cuidando dele da melhor forma possível”, acrescentou.
“Mas a gente também vinha conversando com o Poder Público para tentar encontrar o melhor lugar, o melhor destino para o cavalo permanecer aí no restante da sua vida”, contou.
Fazenda-escola
O professor avaliou que o ambiente em que cavalo vai vir é o ideal para o animal.
“Eu comento que o ideal é vir conhecer a universidade para poder entender melhor. Nós estamos dentro de um centro urbano, dentro de uma cidade urbana, meio urbano, mas aqui a gente tem muitos espaços, aonde criamos alguns animais para a fazenda-escola”, descreveu.
Soares explicou que a universidade já possui quatro equinos, e a ideia é adequar outro espaço para o Caramelo, que até agora estava no hospital-veterinário, numa baia, e durante o dia no próprio campus.
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Convivência
“E isso é uma das coisas também que a gente vinha batendo bastante que era importante ao Caramelo conviver e viver junto com outros cavalos”, lembrou.
“Ele é cavalo e ele precisa ter essa relação, essa proximidade com outros animais. Isso a gente vinha comentando bastante. E agora tendo essa posse, a universidade se sente mais confortável também em construir esse recinto porque vai ter a posse definitiva do cavalo. E a ideia é que ele conviva junto com esses outros animais”.
Acompanhe o relato completo do professor Jean Soares abaixo!