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Home»Agricultura»Cultivar certa de trigo pode resultar em diferença de 35 sacos por hectare
Agricultura

Cultivar certa de trigo pode resultar em diferença de 35 sacos por hectare

Carla SantosPublicado por Carla Santos23/02/2022Nenhum comentário5 Min de Leitura
Foto: Divulgação

A escolha da cultivar de trigo pode resultar em R$ 2.975,00 a mais na rentabilidade (considerando o valor de R$ 85,00 o saco). Ou uma diferença de 35 sacos por hectare. Os números foram divulgados durante a apresentação dos resultados do Ensaio de Cultivares em Rede (ECR) de Trigo da Safra 2021.

O evento aconteceu nesta terça-feira (22) por videoconferência. A apresentação foi conduzida pela coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação Pró-Sementes, Kassiana Kehl, responsável pelo trabalho.

Rede experimental

A pesquisa se realizou em uma rede experimental dividida em duas regiões totalizando sete municípios. A Região 1 formada por São Gabriel, cruz Alta, Passo Fundo e Vacaria. Já a Região 2 conta com Cachoeira do Sul, São Luiz Gonzaga e Santo Augusto.

“Buscamos uma forma heterogênea no Rio Grande do Sul que tenha uma representatividade com a cultura do trigo. Temos uma diversidade grande em relação a clima, tipo de solo e altitude. Também observamos a questão da semeadura, dentro do que é indicado pelo zoneamento agrícola, para não prejudicar os produtores”, informou Kassiana.

Avaliação

No total, foram avaliadas trinta cultivares de cinco obtentoras. A pesquisa foi dividida em ciclo precoce, médio/tardio. A coordenadora chama a atenção para alguns eventos ocorridos durante o experimento. Como em São Gabriel que teve infestação de azevém e São Luiz Gonzaga que registrou forte estiagem no mês de julho.

Na Região 1, o destaque ficou com a cultivar ORS 1403 que atingiu produtividade de 162,1 scs/ha (ciclo médio/tardio), em Vacaria. Kassiana comentou que este foi o maior resultado obtido desde que ela está à frente da pesquisa. Porém, ela chama a atenção para um fato.

“Existem locais que pertencem à mesma região, mas trazem resultados bem diferentes”, comentou. É o caso da cultivar campeã que em São Gabriel ficou em 79 scs/ha.

Produtividade

Já na Região 2, a maior produtividade registrada foi TBIO Ponteiro, com 127 scs/ha, em Cachoeira do Sul, também no ciclo médio/tardio. A coordenadora destacou a qualidade tecnológica nos resultados. “Nosso objetivo, como instituição de pesquisa, é, além de auxiliar o produtor, analisar a qualidade para indústria moageira”, explicou Kassiana

A pesquisadora ressaltou a importância do aumento de produtividade. “O grande desafio que temos nas mãos é aumentar a média estadual. Sabemos que o custo de produção aumentou bastante. É um custo bastante alto e nós precisamos agir para que o produtor tenha uma maior lucratividade”, avaliou ao se referir a um levantamento da Fecoagro/RS que indica um custo equivalente a 50,5 scs/ha, enquanto a produtividade média no Rio Grande do Sul ficou em 49,97 scs/ha.

Momento

O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira falou do atual momento da agricultura. “Estamos num ano extremamente difícil na agricultura dos quatro estados do sul. Não sei se não é o pior momento da nossa existência, saímos do céu ao inferno em um ano. Na safra passada recorde de colheita, preços maravilhosos e nesta um desastre que está acontecendo, tanto que está influenciando o preço da soja no mundo”, comentou.

Porém, Gedeão lembrou que as previsões climáticas indicam o prolongamento do La Niña até o final do ano. “Mas, sabemos que o trigo gosta de tempo seco. De repente, teremos uma grande perspectiva de uma boa safra de inverno desse cereal tão nobre”, considerou.

O diretor da Farsul e coordenador da Comissão do Trigo e Culturas de Inverno, Hamilton Jardim, destacou a importância da pesquisa para o produtor rural. “Gostaria de reconhecer, em nome da Comissão, essa parceria formada junto com a Fundação Pró-Sementes. Um trabalho sério, idôneo que tem, desde 2008, ofertado uma ferramenta maravilhosa para a decisão assertiva dos produtores em relação às cultivares a serem plantadas nas diferentes regiões tritícolas do estado.”

Decisão

Segundo ele, essa tomada de decisão é fundamental para que o produtor tenha produtividade com qualidade. “É o que a gente persegue nesta casa”, afirmou.

Esta é a décima terceira edição da pesquisa que é uma realização da Farsul em parceria com a Fundação Pró-Sementes e conta com o patrocínio do Senar-RS e da Bayer.

O presidente da Fundação Pró-Sementes, Hugo Boff, também ressaltou a parceria entre as entidades. “Esta ferramenta só é viável graças a essa parceria existente do Sistema Farsul. Sem ela não seria possível realizar esse trabalho que, tecnicamente acho que é o mais importante em termos de cultura de inverno do Brasil, e que apresentamos aos agricultores do Rio grande do Sul”, relatou.

Pesquisa

O superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, destacou a importância técnica da pesquisa. “Existe muito na gestão das lavouras que não se refere a questão econômica, mas muito mais técnicas e manejos. Este trabalho se dirige a isso. O que este trabalho se dispõe a fazer é mostrar o comportamento das trinta cultivares disponíveis no mercado conforme os variados tipos de solo, clima e altitude no estado”, comparou. “Consultamos a publicação umas três vezes no máximo, mas justamente nos momentos mais importantes”, completou.

O gerente Regional de Soja da Bayer, Marcos Puhlmann, salientou a necessidade cada vez maior de planejamento do negócio. “Este verão está fazendo a gente pensar em sistema de produção. O agricultor, em média, precisa tomar de setenta a cem decisões, quase sempre sozinho. Ele precisa cada vez mais estar junto ao seu técnico a sua fonte de informação para a tomada de decisão. Quanto mais gente próximo para ajudá-lo nessa decisão melhor é”, disse.

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Editora do portal A Granja Total Agro. Jornalista formada pela PUC-RS, com extensão em Estratégias de Marketing para Redes Sociais pela ESPM.

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