sábado, 02 agosto 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»Agricultura»Depois da pandemia e da guerra, a manchete só poderia ser “miséria e fome, a catástrofe da vez
Agricultura Atualização:07/06/2022

Depois da pandemia e da guerra, a manchete só poderia ser “miséria e fome, a catástrofe da vez

Ed. CentaurusPublicado por Ed. Centaurus07/06/2022Atualização:07/06/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura
unesp

Allysson Paolinelli

Allysson Paolinelli

Por mais que os investimentos mundiais estimulados pelos países desenvolvidos, na área da saúde, estejam ocorrendo, o mundo amarga agora a catástrofe da miséria e da fome. Além do quadro sanitário da onda viral que atingiu a superfície da Terra, nada mais inoportuno do que uma guerra, como a que estamos acompanhando, da Rússia contra um de seus ex-aliados: a Ucrânia. Não há nenhuma razoável justificativa para o verdadeiro massacre comparando-se às forças bélicas e econômicas dos dois contendores. A guerra já ultrapassou os seus próprios limites e envergonha o mundo cuja diplomacia ainda nada pôde fazer de objetivo para pôr fim a essa injustificável situação para a qual caminhamos.

Na década de 1950, o professor Norman Borlaug conseguiu grandes avanços na produtividade dos alimentos mais consumidos à época, evitando a morte pela fome e pela miséria de, pelo menos, um bilhão de pessoas famintas na face da terra. Os seus trabalhos com a tropicalização do trigo no México e o avanço na produtividade do milho ainda que na América e, posteriormente, os trabalhos de melhoria da produtividade do arroz no sudeste asiático foram fundamentais para que o mundo prorrogasse a catástrofe da fome e da miséria, o que valeu ao professor Norman o Prêmio Nobel da Paz. 

As advertências de Thomas Robert Malthus, prevendo o crescimento da população humana, no planeta, no equivalente a uma equação geométrica na demanda por alimentos e o esgotamento das terras férteis do hemisfério temperado que, por 4 mil anos, sustentaram o abastecimento, levaram o estatista e seus seguidores a anunciarem a teoria Malthusiana: o mundo passará fome muito mais cedo do que se pensa. 

Especialmente os países tropicais cuja fertilidade de suas terras era muito baixa, dependeram diretamente do abastecimento dos alimentos provindos das regiões temperadas do globo. Na década de 60 do último século, a teoria Malthusiana confirmou-se. O mundo entrava numa nova fase de pobreza, miséria e fome.

Desta vez, foi o Brasil o país que acreditou na possibilidade de recuperação de seus solos inférteis em vários dos seus biomas e, especialmente, no Cerrado brasileiro

O mais importante de tudo é que só nas áreas já antropizadas o Brasil tem reservas para produzir mais de três vezes o que atualmente já produzimos; isso conforta os estudiosos do abastecimento mundial

cuja área se expande no planalto central em 2 milhões e cento e setenta mil quilômetros quadrados. Foi a primeira vez que se investiu, de fato, em tecnologia para que as regiões tropicais deixassem de ser um problema para o abastecimento mundial. 

Em menos de 30 anos, desenvolveu-se, aqui no Brasil, a primeira agricultura tropical competitiva e altamente sustentável. O Brasil mostrou que suas terras milenarmente degradadas poderiam ser recuperadas, apresentando vantagens comparativas, pois, no clima tropical, aprendemos a cultivar nossas terras por 12 meses consecutivos no ano. Com a recuperação da fertilidade dos solos antes não muito acreditados, conseguiu-se produzir aqui alimentos muito mais saudáveis, de melhor qualidade e de preços competitivos. Em uma oferta constante de safras sucessivas, a área tropical começa a ganhar os mercados carentes.

Hoje, o Brasil deixou de ser um grande importador de alimentos para se transformar num dos maiores exportadores que, segundo os órgãos competentes, já alimenta cerca de 200 países e mais de 1 bilhão de pessoas que são dependentes na alimentação. 

Como a estúpida crise de guerra gera destruição de empregos e rendas, temos de confiar que o produtor brasileiro terá o papel muito importante daqui por diante. Somos hoje o grande berço ecológico que o mundo tem, representado pelos nossos seis biomas que ainda preservam 63% de suas vegetações nativas, mantendo, como é altamente desejável, o maior berço biológico com que a humanidade pode contar hoje. O mais importante de tudo é que só nas áreas já antropizadas o Brasil tem reservas para produzir mais de três vezes o que atualmente já produzimos; isso conforta os estudiosos do abastecimento mundial. Sabemos – estatisticamente – que, em 30 anos, o mundo alcançará a cifra de 10 bilhões de habitantes, mas com muito mais renda familiar que os habitantes de hoje. E, com isso, haverá muito mais capacidade de ofertar a demanda que, aliás, será crescente. Respeite, portanto, este produtor brasileiro que tem a missão de evitar a catástrofe já anunciada. 

Engenheiro-agrônomo, produtor,
presidente-executivo da Abramilho e
ex-ministro da Agricultura

agricultura campo
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorAprovado novo milho transgênico resistente a lagartas
Próxima Notícia Como aumentar a produtividade em pastagens de capim-humidícola?
Ed. Centaurus
  • Website
  • Facebook
  • Instagram

https://agranjatotalagro.com.br/

Notícias Relacionadas

Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões

16/12/2024
Ler Mais

Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal

16/12/2024
Ler Mais

Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo

16/12/2024
Ler Mais

Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

Posts recentes
  • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
  • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
  • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
  • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
  • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
Comentários
  • Dirce Zago em Pecuária tântrica
  • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
  • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
  • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
  • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

Acesse

  • Página Inicial
  • Revista A Granja
  • Política de Privacidade
  • Fale Conosco

Redes Sociais

Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

Nossos Canais

  • Acessar TV (YouTube)
  • Ouvir Podcast (Spotify)

Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.