Com expectativa de encerrar o ano com 270 mil cabeças confinadas, o grupo MFG Agropecuária recebeu centenas de pecuaristas da região de Tangará da Serra, no estado do Mato Grosso, em um dia de campo, realizado dia 11 de junho, para apresentar os rumos da pecuária intensiva.
“O sistema de confinamento é uma tendência consolidada, vem crescendo ano a ano, inclusive ganhou ainda mais força nos últimos dois, em que uma forte seca assolou as principais regiões produtoras de bovinos no País”, avalia Vanderlei Finger, gerente geral de Compra de Gado da MFG Agropecuária. Segundo o gerente, cada vez mais o pecuarista optará por fazer a engorda em parceria com os confinamentos.
Segundo ele, isso permite aumentar o giro de caixa, inserindo o pecuarista extensivo num ciclo virtuoso de pecuária intensiva. “Um animal criado totalmente a pasto pode demorar, em média, 36 meses para ser abatido enquanto o confinado vai ao gancho entre 24 e 30 meses com melhor qualidade de carcaça, atendendo à atual demanda dos frigoríficos”, assinala.
Na MFG Agropecuária, a média de idade de abate dos animais gira em torno dos 22 meses, porém, atingir este nível implica também em investir na qualidade do rebanho. Por isso, outra palestra muito aguardada no evento foi o impacto do melhoramento genético no confinamento.
“Um animal geneticamente superior sai mais pesado do pasto e, já no cocho, ganha até dois quilos de peso por dia, além de ficar pronto para o abate entre os 24 e 30 meses de idade”, explica Marcelo Almeida, responsável técnico da Cia de Melhoramentos, responsável pela palestra. O evento também será marcado pela oferta de 100 touros Nelore CEIP avaliados para qualidade de carcaça.