Duas novas análises de casos suspeitos na zona de proteção contra a doença de Newcastle (DNC) no Rio Grande do Sul revelaram resultado negativo para o vírus ontem, 24.
Desta forma, o único caso confirmado segue o que ocorreu em um estabelecimento de avicultura comercial de corte, localizado no município gaúcho de Anta Gorda/RS, em 17 de julho.
As análises de casos suspeitos são realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como laboratório de referência internacional para o diagnóstico da DNC.
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Equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da defesa agropecuária estadual seguem a campo no local afetado aplicando as ações do Plano de Contingência para a doença, entre elas a investigação epidemiológica em raio de 10 quilômetros ao redor da área de ocorrência do foco confirmado.
Na granja comercial onde ocorreu o foco foram realizados os abates e enterro dos demais animais e o início do processo de limpeza e desinfecção do local, conforme determina o protocolo sanitário.
Emergência zoossanitária
Também nesta quarta-feira foi publicada, em edição extra do Diário Oficial da União, a redução da abrangência da área de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado.
O Mapa ressalta ainda que, até o momento, não foram identificadas suspeitas de novos focos para a DNC nas 443 propriedades visitadas, incluindo a totalidade de alojamentos de produção avícola comercial localizados na área de perifoco.
“A agilidade com que nossa equipe tem trabalhado é de extrema importância para voltarmos a normalidade das nossas exportações de frango”, reforçou Fávaro.
A população não deve se preocupar e pode continuar consumindo carne de frango e ovos, inclusive da própria região afetada. O Mapa reforça que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanecem seguros e sem contraindicações.
Exportações
Após a redução da abrangência da área de emergência zoossanitária, o Mapa também atualizou as áreas de suspensão da certificação temporária para exportações de carnes de aves e seus produtos.
China, Argentina e México seguem com as restrições de exportação para todo Brasil. Já em relação ao estado do Rio Grande do Sul, segue apenas Bolívia, Chile, Cuba, Peru e Uruguai.
Para os protocolos sanitários, baseados em zona de restrição ou raio afetado estão países como África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Canadá, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Vanuatu e Vietnã.
O Mapa ressalta que as regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco.
Fonte: Ministério da Agricultura