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Home»Agronegócio»“Dólar-soja” argentino influencia Chicago
Agronegócio Atualização:06/12/2022

“Dólar-soja” argentino influencia Chicago

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann06/12/2022Atualização:06/12/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura

A semana passada foi marcada por bastante oscilação da soja em Chicago.

O cenário ocorreu por três razões: a volta do “dólar soja” na Argentina; o menor uso de biocombustíveis nos EUA; e a maior oferta de óleo de girassol da Rússia e Ucrânia.

O contrato com vencimento em janeiro/2023 fechou a sexta-feira valendo US$ 14,40 o bushel (+0,49%).

E o contrato março/2023 encerrou em US$ 14,48 (+0,56%).

O “dólar soja” na Argentina, que estabelece uma taxa de câmbio específica para o complexo soja, voltou em 28 de novembro.

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Impulsionando a venda para as exportações da safra 2021/22.

De acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), os produtores venderam volumes acima de 550 mil toneladas em um dia.

O volume representou aumento de aproximadamente 600% em relação à sexta-feira anterior, quando se negociou 78.303 toneladas.

Para Ruan Sene, analista da Grão Direto, maior plataforma de grãos da América Latina, a medida do governo argentino tem o objetivo de aumentar as reservas em moeda internacional no país.

As reservas caíram em meio às incertezas econômicas que o país vive.

Esse fato interfere diretamente no programa de exportação norte-americana, que consequentemente, prejudica as cotações de Chicago.

Mudanças nos óleos

Além disso, outro fator que influenciou as cotações foi o desconto do óleo de girassol.

Os maiores exportadores desse subproduto, Rússia e Ucrânia, reduziram agressivamente os preços para diminuir seus estoques.

Isso tende a aumentar a compra de óleo de girassol, em detrimento do óleo de soja, pressionando as cotações do grão.

Por fim, a Agência de Proteção Ambiental abordou a redução da expectativa do uso de óleo nos biocombustíveis nos Estados Unidos.

E isso resultou numa menor demanda pelo óleo de soja.

Assim, consequentemente, aumentou os estoques finais, indo em direção à equalização do déficit de oferta existente.

Plantio segue tranquilo

Em relação à safra 2022/23 na América do Sul, a semana foi de avanço no Brasil e na Argentina.

Apesar de instabilidades climáticas em algumas regiões.

No Brasil, o plantio atingiu 86,1%. O número, da Conab, é do dia 28.

Já a Argentina mostrou um avanço significativo alcançando 29,1%.

Plantio avança nas lavouras brasileiras, e até dia 28 chegava a 86%

Porém, ainda bastante atrasado em relação à safra do ano passado.

Câmbio ruim

E o dólar finalizou a semana a R$ 5,22 (-3,61%).

Essa queda acentuada no dólar ocorreu, principalmente, por conta da melhora do cenário externo.

O banco central dos EUA afirmou que o ritmo das altas de juros no país poderá cair a partir da próxima reunião, no dia 14 de dezembro.

No cenário interno, as incertezas referentes ao déficit fiscal para o próximo ano ainda permanecem. Aguarda-se a votação do Congresso nesta semana.

Com a baixa expressiva do dólar somada à leve alta de Chicago, as quedas foram inevitáveis para a soja brasileira, em relação à semana anterior.

Expectativa por novos números

Nesta semana o relatório de vendas e exportações norte-americanas provavelmente vai confirmar que a soja argentina retirou compradores dos Estados Unidos.

E esta constatação poderá impactar Chicago negativamente.

Além disso, na sexta-feira haverá a divulgação do Relatório de Oferta e Demanda Mundial (WASDE).

O levantamento apresentará as expectativas para a próxima safra.

E vale ressaltar que as condições climáticas no Brasil estão avançando de acordo com o esperado

Há apenas alguns casos extremos e pontuais.

O clima na América do Sul vai continuar sendo um fator muito importante diante da evolução do plantio.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) projeta chuvas volumosas para todo o Brasil, com exceção do Nordeste.

Já na Argentina, as precipitações poderão ser mais volumosas no cinturão produtor.

Contudo, de acordo com a Grão Direto, o relatório deve reportar problemas com a produção argentina.

Afinal, mesmo com chuvas, a quebra de produção já é aguardada.

E caso haja uma diminuição expressiva, Chicago deve responder valorizando as cotações.

O movimento de desvalorização da moeda americana no mercado internacional deve continuar.

Tal realidade deve ocorrer diante da expectativa otimista do mercado em relação à queda no ritmo de aumento da taxa de juros.

“Pec da Transição”

Contudo, haverá a votação da “Pec da Transição”. Isso deverá trazer bastante oscilação e poderá provocar instabilidades internas.

Caso ocorra, poderá pressionar a moeda americana contra o real.

Diante de todo esse cenário de incertezas, a semana poderá ser de recuperação nas cotações brasileiras.

E com uma possível valorização de Chicago.

Fonte: Grão Direto www.graodireto.com.br

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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