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Home»Agricultura»Procedimento ajuda a controlar pragas sem perda na produção de feijão
Agricultura Atualização:01/10/2021

Procedimento ajuda a controlar pragas sem perda na produção de feijão

Carla SantosPublicado por Carla Santos01/10/2021Atualização:01/10/2021Nenhum comentário7 Min de Leitura

A atenção às pragas, manejo sustentável, otimização da atuação de inimigos naturais – através do uso mínimo de inseticidas químicos – e com redução nos custos. Estas são as etapas a serem seguidas no início do plantio do feijão, segundo o procedimento prático para a implementação do Manejo Integrado de Pragas (MIP) na cultura, divulgado pela Embrapa.

O processo é realizado com amostragens periódicas das pragas e de seus inimigos naturais. Juntamente com isso, a ficha de campo deve ser preenchida para comparação dos dados, conforme as orientações de uma tabela. Esta, por sua vez, informa quando o controle deve ser efetuado para que não haja perda de produção.

O MIP foi desenvolvido pela engenheira agrônoma, entomologista da Embrapa de Goiás, Eliane Quintela. De acordo com ela, é preciso seguir as seguintes etapas:

Caminhamento na lavoura e número de amostragens

O caminhamento precisa ser feito em ziguezague – representando, da melhor forma possível, a área total. Em lavouras de até 5 ha: são necessárias quatro amostragens; até 10 ha: seis amostragens; até 30 ha: oito amostragens; até 100 ha: dez amostragens. No caso de áreas maiores que 100 ha, as parcelas deverão ser subdivididas.

Antes da instalação da lavoura

É preciso fazer as amostragens no solo (1 m de largura x 1 m de comprimento x 5 cm de pro­fundidade) para avaliar a presença de pragas. Havendo mais de uma lagarta com mais de 1,5 cm/m2 (elasmo, rosca, cartucho, corós ou gorgulhos do solo), deve-se esperar que estas tornem-se pupas (aproximadamente dez dias). Só então realizar o tratamento de sementes, além de aumentar o estande de plantas.

Da emergência até o estágio de 3-4 folhas trifolioladas

Deve-se fazer a marcação de 2 m na linha de plantio/ponto de amostragem e monitorar cada praga ou dano:

  • Número de plantas mortas – para pragas de solo.
  • Número de insetos nas plantas/ponto de amostragem. As faces superior e inferior da folha devem ser viradas lentamente, para não dispersar os insetos.
  • Nível de desfolha (amostra visual), em área de raio igual a 5 m, centrada no ponto de amostragem.
  • Número de larva-minadora viva/10 folhas trifolioladas/ponto de amostragem. Não considerar o ataque nas folhas primárias.
  • Número de tripes em 1 m de linha/ponto de amostragem. Efetuar duas batidas/ponto de amostragem das plantas, em placa branca de poliondas (0,5 x 0,5 m).
  • Número de lesmas/caracóis em 1 m2 de solo em cada ponto de amostragem.
Forma de amostragem em 2 m de linha da emergência até o estágio de 3 folhas trifoliadas
Amostragem da larva minadora com lupa e aspecto das larvas vivas no folíolo.

Após o estágio de 3-4 folhas trifolioladas

As amostragens devem ser realizadas com o pano de batida branco, (1 m de comprimen­to X 0,5 m de largura}, com um suporte de cada lado. Este pano deve ser inserido cuidado­samente entre duas filas de feijão, de forma que não perturbe os insetos. As plantas devem ser batidas vigorosamente sobre o pano para deslocar os insetos e inimigos naturais.

Outras pragas:

  • Lagartas (Omiodes indicata, Helicoverpa spp.) e broca das axilas (Epinotia aporema) – Na área do pano de batida, deve-se observar as lagartas nas axilas dos brotos terminais e nas folhas novas. Anotar o número de lagartas e plantas com a presença das lagartas.
  • Nesta etapa, também devem ser anotados os níveis de desfolha, tripes, lesmas/caracóis, larvas minadoras, como descrito anteriormente.

No estágio de florescimento e de formação de vagens

Aqui, as amostragens têm de ser direcionadas principalmente para tripes nas flores, ácaros, percevejos e lagartas-das-vagens. Pode-se usar o pano de batida e a rede entomológica, na seguinte ordem de amostragem:

  • Inserir o pano de batida entre duas fileiras de plantas e, sem batê-las sobre o pano, verificar o número de plantas com a presença de sintomas de ataque do ácaro branco nas folhas da parte superior na área do pano de batida.
  • Bater vigorosamente as plantas sobre o pano de batida, para contagem de inse­tos e inimigos naturais.
  • Verificar presença de lagartas e/ou seus danos em vagens na área do pano de batida.
  • Avaliar o número de plantas com ataque do ácaro rajado.
  • Próximo à área amostrada, verificar o número de tripes nas flores, coletando 25 flores por ponto de amostragem.
  • Amostrar o percevejo-manchador-do-grão, passando-se dez vezes a rede ento­mológica sobre as plantas, próximo da área amostrada.
  • Além disso, amostrar broca das axilas, Helicoverpa, lagarta das folhas, larvas minadoras e os níveis de desfolha, conforme descrito anteriormente.

Metodologia de amostragem para ninfas e adultos da mosca-branca

A amostragem de adultos de mosca-branca será realizada em dez folíolos do ponteiro por ponto de amostragem. A avaliação de adultos deve acontecer no período da manhã, virando-se as folhas lentamente para não dispersar os insetos e facilitar a visualização.

Para a amostragem de ninfas coletar dez folíolos da parte baixeira ou mediana da planta de feijão e estimar o número delas com o auxílio de uma lupa de bolso de 40 × de aumento. Em cada folha, estimar o número de ninfas presentes baseado na escala abaixo:

  • 0 ninfa/folha;
  • menos que 10 ninfas/folha;
  • 11 – 30 ninfas/folha;
  • 31 – 50 ninfas/folha;
  • 51 – 70 ninfas/folha;
  • 71 – 100 ninfas/folha;
  • mais de 100 ninfas/folha.

Registro das amostragens e níveis de ação

Na planilha de levantamento deve-se registrar a data da amostragem, o tamanho da área, o responsável pela amostragem, a fase de desenvolvimento da cultura, a cultivar plantada, a data de semeadura, o número de pragas e os inimigos naturais, além dos danos (porcentagem de desfolha e de vagens danificadas).

Quando os níveis de ação (tabela abaixo) forem atingidos, deve-se utilizar os produtos registrados no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Verifique a lista clicando aqui. É importante dar preferência aos mais seletivos a inimigos naturais e que sejam menos tóxicos ao aplicador e ao meio ambiente.

Se a diversidade e a população de inimigos naturais forem elevadas e a população da praga estiver próxima do nível de controle, é aconselhável aguardar entre três e quatro dias e amostrar novamente o campo. Nesse caso, é possível que os inimigos naturais sozinhos mantenham a população da praga abaixo do nível de controle.

Tabela 1. Período de maior probabilidade de ocorrência e nível de ação para as pragas do feijoeiro.

  Praga ou danoPeríodo de maior probabilidade de danos à planta*  Nível de ação
Pragas das sementes, plântulas e raízes (redutoras de estande de plantas)Germinação e emergência (V0 a V3)Duas plantas cortadas ou com sintomas de murcha em 2 m de linha
Lesmas e caracóisGerminação, podendo ocorrer em todos os estágios (V0 a R8)Uma lesma ou caracol por m2
Pragas das folhas
Larva-minadoraFase vegetativa (V2 a V4)Uma a duas larvas vivas
(Liriomyza por folha trifoliolada,
huidobrensis) desconsiderando as
  primárias ma amostragem
Vaquinhas (Diabrotica speciosa; Cerotoma arcuata)Fase vegetativa (danos maiores) à formação das vagens (V2 a R8)Vinte insetos por pano (2 m de linha) ou desfolha de: 50% de primárias; 30% antes da floração; e 15% após a floração
Helicoverpa spp.Fase reprodutiva (maiores danos) (V2 a R9)Quatro lagartas por pano ou 30% de desfolha antes da floração Duas lagartas por pano ou 15% de desfolha ou 10% das vagens afetadas após a floração
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)Fase vegetativa (V2 a V4) e fase reprodutiva (R5 a R8)Dez lagartas por pano ou 30% de desfolha antes da floração
  Dez lagartas por pano ou 15% de desfolha ou 10% de vagens danificadas após a floração
Lagarta-enroladeira- das-folhas (Omiodes indicata)Todos os estágios30% de plantas com ponteiros atacados ou as folhas enroladas (30% antes da floração ou 15% depois)
  Praga ou danoPeríodo de maior probabilidade de danos à planta*  Nível de ação
Broca-das-axilas (Epinotia aporema)Todos os estágios30% de plantas com ponteiros atacados
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)Até a floração (V2 a R6)Quarenta ninfas por pano ou em 2 m de linha
Tripes (várias espécies)Fase vegetativa (V2 a R6) e reprodutiva (R6 a R8)Cinquenta tripes em 1 m, antes da floração ou três tripes por flor, após a floração
Ácaro-branco e ácaro- rajadoAté a formação das vagens (V2 a R7)Quatro plantas com sintomas e/ou presença dos ácaros em 2 m de linha
Percevejos (várias espécies)Formação das vagens até a maturação fisiológica (R7 a R9)Dois percevejos por pano e/ ou cinco em dez redadas

Imagens: Embrapa/Divulgação

controle defensivos Destaque feijão inimigos naturais manejo sustentável
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Editora do portal A Granja Total Agro. Jornalista formada pela PUC-RS, com extensão em Estratégias de Marketing para Redes Sociais pela ESPM.

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