As mulheres ainda são notícia quando ocupam cargos de alta liderança no mundo corporativo. E a surpresa é ainda maior quando se trata de empresas do agro, setor predominantemente masculino.
De forma geral, em diferentes ramos de atuação, elas ocupam apenas 3,5% dos postos de CEO (chief executive officer) no Brasil, segundo pesquisa divulgada no ano passado pela BR Rating com 486 empresas entre 200 e 10 mil funcionários. Os homens representam 84% dos cargos de diretoria e 81% dos postos gerenciais.
Desempenho
Outro estudo, realizado pela consultoria EY (antiga Ernst & Young) com 400 homens e mulheres que atuam em empresas de diferentes países mostrou que, para 65% dos entrevistados, companhias com representantes femininas em cargos de comando conseguem melhor desempenho econômico. O resultado não financeiro, que envolve aspectos como governança, responsabilidade social e inovação, também é melhor para 67% dos respondentes.
Apesar da disparidade entre os gêneros, a boa nova é que a sociedade caminha – embora lentamente – em direção à equidade, sobretudo em companhias de cultura organizacional mais avançada e nas quais a diversidade é valorizada. Neste mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, A Granja conta a trajetória de seis executivas que representam tantas outras e que servem de inspiração para futuras líderes do agro.
Conheça, na nossa edição, a trajetória de Daniela Tavares, diretora de Marketing Brasil da FMC; Malu Nachreiner, CEO da Bayer Brasil; Sílvia Del Col, diretora comercial da Celmi; Lu Romancini, CEO da Romancini; Cintia Leitão de Souza, diretora de Marketing da Nutrien para a América Latina; e Fernanda Hoe, CEO da Elanco.