O Sistema Farsul, a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, emitiu nota sobre a publicação, pelo Governo Federal, no Diário Oficial da União em 31 de julho de 2024 da Medida Provisória 1.247/2024, de apoio aos produtores gaúchos atingidos pela enchente de maio.
A entidade lembra que “acompanha com muita preocupação os processos que buscam trazer, após a notória calamidade sofrida, as soluções mínimas necessárias a adequada manutenção das atividades do campo” no estado.
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E, assim, conforme a Farsul, a medida “ao invés de alento”, provocou “ainda maior grau de ansiedade e insegurança”.
Excessiva burocracia
A nota aponta que o texto publicado é “carregado de excessiva burocracia, envolvendo inclusive a necessidade de validação de laudos por conselhos que ainda nem mesmo existem, somado a falta de equalização para as operações originalmente contratadas com recursos livres, realidade majoritária aos demais produtores, atrasa ainda mais o fim dos efeitos da calamidade vivida pelo campo, já que a solução de pontos como estes dependem não dos decretos futuros, mas sim, até mesmo, de novas medidas provisórias ou projetos de lei”.
Para tanto, a entidade entende ser “era primordial nesta hora, e por isso solicitamos, não só aos produtores, mas a todos aqueles que compreendem o risco que corre toda sociedade, que se mantenham atentos, atuantes e mobilizados no entorno de suas organizações, a fim de que os pleitos defendidos, e mais do que nunca necessários, possam de fato, e no tempo adequado, se tornar realidade”.
A nota da Farsul menciona ao final o “estado a reconstruir”!
“Nossa história ensina que é fundamental encontrar rapidamente os pontos de equilíbrio e rumar ao futuro”, adverte.
“O setor rural gaúcho, que tanto serviço presta à sociedade brasileira e mundial, provendo alimentos, vestimentas e energia a milhões de pessoas, apela, a todos, pela imperativa necessidade de foco e celeridade na construção das soluções definitivas, as quais ao cabo, serão de valia a toda sociedade”, esclarece.
Fonte: Farsul