O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Eugênio Zanetti, o engenheiro agrônomo Kaliton Prestes e o coordenador da Macro Missões Fronteira Noroeste, Márcio Langer, estão, desde terça-feira, 16, em Brasília buscando soluções para o problema do endividamento da agricultura familiar, que ficou ainda pior depois das enchentes de maio. Reuniões já aconteceram e outras estão marcadas.
A agenda de reuniões foi aberta com Gilson Bitencourt, secretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Fazenda.
A conversa girou em torno de como ajudar a agricultura familiar, que enfrenta dificuldades para se reerguer depois das enchentes.
Eles discutiram medidas emergenciais e de longo prazo para aliviar a situação financeira dos agricultores, considerando que, até o momento, as dívidas foram prorrogadas apenas até o dia 14 de agosto.
Ainda há grande incerteza sobre o que acontecerá a partir do dia 15 de agosto.
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Os representantes da Fetag-RS também conversaram com o senador gaúcho Ireneu Orth e com Vanderlei Ziger, secretário da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF/MDA).
Em todas as agendas, a federação busca a anistia para agricultores que perderam tudo e medidas que auxiliem as famílias afetadas pelas enchentes.
A informação é a de que o tema está sendo discutido na Casa Civil para uma resposta ao pedido de anistia e repactuação das dívidas da agricultura familiar.
Fonte: Fetag-RS